segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

UMA SAUDAÇÃO A QUEM NOS ACOMPANHA ATÉ NA MORTE

Oriki ou Saudação a Ori (Cabeça/Cérebro)


“ORI mi
Mo ke pe o o
ORI mi
A pe je
ORI mi
Wa je mi o
Ki ndi olowo o
Ki ndi olola
Ki ndi eni a pe sin
Laye
O, ORI mi
Lori a jiki
ORI mi lori a ji yo mo Laye”


TRADUÇÃO

“Meu ORI
Eu grito chamando por você
Meu ORI,
Me responda
Meu ORI,
Venha me atender
Para que eu seja uma pessoa rica e próspera
Para que eu seja uma pessoa a quem todos respeitem
Oh, meu ORI!
A ser louvado pela manhã,

Obs: Podem ser acrescentados vários outros pedidos a Orí, Como me de Saúde, Discernimento , Coragem para tomar alguma atitude Etc...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ORIKÍ PARA OXALÁ

Oríkì à Osàlà

Obà nla o rin n'eru ojikutu s'eru.
Obà n'ille Ifon alabalase oba patapata n'ille iranje.
O yo kelekele o ta mi l'ore. O gba a giri l'owo osika.
O fi l'emi asoto l'owo.
Oba igbo oluwaiye re e o ke bi owu la. O yi ala.
Osun l'ala o fi koko ala rumo.
Obà igbo.

Tradução

Rei das roupas brancas que nunca teme a aproximação da morte.
Pai do Paraíso eterno dirigente das gerações.
Gentilmente alivia o fardo de meus amigos.
Dê-me o poder de manifestar a abundância.
Revela o mistério da abundância.
Pai do bosque sagrado, dono de todas as benções que aumentam minha sabedoria.
Eu me faço como as Roupas Brancas.
Protetor das roupas brancas eu o saúdo.
Pai do Bosque Sagrado.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Me enviada Por Iyá Kaya de Yemonjá Linda!

Uma Saudação a Oyá ou Orikí

Oyà A To Iwo Efòn Gbé

Oyà Olókò Àra

Obìnrin Ogun

Obìnrin Ode

Oya Òrírì Arójú Bá Oko Kú.

Iru Èniyàn Wo Ni Oyà Yí N Se, Se?

Ibi Oya Wà, Ló Gbiná

Obìnrin Wóò Bi Eni Fó Igbá

Oyà tí awon òtá rí

Tí Won Torí Rè Da Igbá Nù Sì Igbó

Héèpà Héè, Oya ò!

Erù Re Nikan Ni Mo Nbà O

Aféfé Ikú

Obìnrin Ogun, Ti Ná Ibon Rè Ní À Ki Kún

Oyà ò, Oyà Tótó Hun!

Oyà, A P'Agbá, P'Àwo Mó Ni Kíákíá,

Kíákíá, Wéré Wéré L' Oyà Nse Ti È

A Rìn Dengbere Bíi Fúlàní

O Titi Tí Nfi Gbogbo Ará Rìn Bí Esin

Héèpà, Oya Olómo Mesan, Ibá Re Ò!





Saudação a Oyá ou Yamessán

Ela é grande o bastante para carrega o chifre do búfalo

Oyà, que possui um marido poderoso

Mulher guerreira

Mulher caçadora

Oyà, a charmosa, que dispõe de coragem para morrer com seu marido.

Que tipo de pessoa é Oyà?

O local onde Oyà está, pega fogo

Mulher que se quebra ao meio como se fosse uma cabaça

Oyà foi vista por seus inimigos

E eles, assustados, fugiram atirando as bagagens no mato

Eeepa He! Oh, Oyà!

És a única pessoa que temo

Vendaval da Morte

A mulher guerreira que carrega sua arma de fogo

Oh, Oyà, à Oyà respeito e submissão!

Ela arruma suas coisas sem demora

Rapidamente Oyà faz suas coisas

Ela vagueia com elegância, como se fosse uma nômade fulani

Quando anda, sua vitalidade é como a do cavalo que trota

Eeepa Oya, que tem nove filhos, eu te saúdo!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Acredite não somos atrasados somos a Origem.

Como meus propósitos é levar as informações para o crescimento de "Nossa" religião recebo muitos E-Mail sobre o Assunto e este estou repassando, procurando atingir mais pessoas com essas informações lindíssimas: leia com atenção e conheça a origem de RELIGIÃO AFRICANA, POLITEÍSTA OU MONOTEÍSTA?
Artigo de Sango Biyi
Na semana passada, fui interpelado por um "amigo" que me perguntava o por quê, sendo eu um homem branco, estava envolvido com um sistema politeísta africano, como se nosso culto aos Orisa fosse algo involuído, arcaico, enfim pagão!
Respondi para ele que, primeiramente não enxergava questões de "negros e brancos", mas sim questões que envolvem os SERES HUMANOS, que não são medidos ou avaliados pela questão da cor de suas peles, e sim, pelas suas obras e pensamentos; e, em sugundo lugar que ele estava redondamente enganado, ao afirmar que o culto aos Orisas é politeísta, pois o mesmo se baseia na idéia de um Deus Supremo, chamado por nós de Olodunmare, que através do desdobramento quântico de Si Mesmo, cria um Universo Manifesto, bem como os Orisas e Ebóras, dando a estes últimos a condição de arcanjos e auxiliadores da humanidade, organizados em um complexo sistema de classificação, que foge em muito as vãs tentativas de classificação diminutivas e racistas que tentam nos impor ainda hoje. Haja vista que diante das Leis de nosso País, cujo sangue de nossos antepassados serviu de irrigação durante séculos para que o mesmo crescesse, a nossa religião, ou seja, a religião original dos negros escravos ainda hoje, como no passado, é considerada crime, previsto em Código Penal Brasileiro. (Ex: se um dízimo fosse cobrado por um sacerdote de Orisa, seria visto de forma ilícita pela Lei, enquanto que de outras religiões não, como padres, pastores etc).
Já que nosso culto existe, seguramente há mais de 9000 anos, o que certamente nos garante uma certeza de que vários sistemas assim chamados monoteístas, foram influenciados por ele, ainda que ocultadamente, os mesmos preferem "ignorar o fato" de que tanto o Judaísmo, quanto o Cristianismo e o Islamismo, tiveram o seu nascimento no Continente Africano.
Diante do exposto acima, resolvi dissertar um pouco daquilo que sei sobre essa belíssima, e mais do que merecedora de todo o nosso respeito, a Religião do Culto aos Orisas, no tentativa, quem sabe, arrojar um pouco de luz, sobre este assunto tão sério e, ao mesmo tempo, tão desrespeitado por nosso povo e pelos órgãos governamentais em nosso País.
O conceito de Deus na religião yoruba - a cosmogenese
Para os Yorubas, Olodunmare concebe ao Universo em um êxtase de Si Mesmo. Assim, podemos dizer que a criação tem suas raízes no futuro, pelo qual ele vive. O mundo está suspenso em sua plenitude final, a qual lhe dá sentido e coesão. O mundo está inquieto porque é criado dinamizado, tenso na direção de um polo que quase todo ignoram na direção de um nascimento ao qual aspira até mesmo a criatura inanimada.
Criado assim, o mundo só pode existir em evolução. Sua perfeição se situa no fim e não aparece desde a origem. A Criação de realiza numa ascensão espiritual progressiva, desde a matéria dita inanimada, até atingir, no homem, a dignidade da consciência, a dignidade da pessoa, que está, como estamos vendo, muito além da questão da cor de sua pele, ou da condição de sua "raça".
Existe, para a Yoruba, por detrás das aparências e do mundo visível, um elemento inteligente, "racional", que regula, dirige, anima o cosmos, e que faz com que esse cosmos não seja caos, mas ordem. Há, com certeza na origem do Universo um impluso de pura consciência.
Como nos disse uma vez o Astrônomo J. Dean "... Não sabemos se Deus realmente existe. Mas o Universo funciona como se Ele existisse...".
"... Na origem da Criação não há acontecimento aleatório, não há acaso. Há, isso sim, um grau de ordem infinitamente superior a tudo aquilo que podemos imaginar: ordem suprema que regula as constantes físicas, as condições iniciais, o comportamento dos átomos e a vida das estrelas.
Poderosa, livre, infinitamente existente, misteriosa, implícita, invisível, sensível. Ela está ali, eterna e necessária por trás dos fenômenos, acima do Universo, mas presente em cada partícula. (Rihas)".
Na cosmogenese yoruba, o universo inteiro está como que cheio de inteligência de de intenção: desde a menor partícula elementar até as galáxias.
Só podemos nos aproximar de uma compreensão de Criação dentro do entendimento do mistério de uma essência trinitária em OLODUNMARE, tentando entender-lhes os movimentos e os processos deles decorrentes em consonância com a essência que nos é apresentada nas Revelações a respeito de ORUNMILA e ELA OMO OSIN.
OLODUNMARE
Itan Odu OYEKU-OGBE
"Eo mó Iya"
K'enyin o ma tun sure puró mó;
Eo mo Baba
K'enyin o ma tun sure s'eke mó;
Eo mó Iya, eo mó Baba
OLODUNMARE
Eyi l'o d'IFA fun Tela-iriko
T'o só wipe on nre 'ki
OLODUNMARE..."
TRADUÇÃO
"Você não conhece a Mãe".
Pare com sua impetuosa mentira;
Você não conhece o Pai
Pare com sua impetuosa mentira;
Você não conhece a Mãe, você não conhece o Pai de OLODUNMARE
Este foi o veredicto do oráculo de IFA para Tela-Iroko,
Aquele que propôs a origemdo nome de OLODUNMARE...".
OLODUNMARE é um espírito infinitamente perfeito, que existe por si mesmo e de que todos os outros seres recebem a existência. OLODUNMARE é o Seu Ser, o Ser sem semelhança. Por isso quando o nomeamos apenas tangenciamos Sua essência.
O sentido mais profundo que encontramos ao analisar o nome de OLODUNMARE nos traz o significado de "Eu Sou Aquele que É", o nome designando o próprio ser, o ser das coisas em sua manifestação e em sua relação e em sua relação com o Universo. A identidade entre OLODUNMARE e o Seu Nome só não é completa porque o nome designa-o em sua expansão para fora de si mesmo.
A revelação de nome é extremamente significativa da propensão de OLODUNMARE a sair para a Sua Criação. Nesse significado temos para o nome de OLODUNMARE um nome que é a "expressão de Seu Ser".
Esse nome é único por que contém todo o mistério de OLODUNMARE; ele é pronunciado em eterna atualidade. É o nome da santidade transcendente, o que exprime também a presença dinâmica de OLODUNMARE em Sua Criação e a fidelidade de Sua assistência aos homens.
A existência de OLODUNMARE, mais que um pressuposto, é verdade fundamental, ponto de partida para qualquer discurso religioso.
É como se primeiro, reconhecêssemos a Sua existência, depois procurássemos a ponte capaz de nos levar a Ele, capaz de propiciar as religação com nossa origem. Afinal, nas extremidades invisíveis do nosso mundo, abaixo e acima da nossa realidade, paira o espírito.
Nossos espíritos humanos e o desse ser transcendente a quem chamamos OLODUNMARE são levados a se encontrar.
No entanto, é natural, para todos nós, a idéia de que não podemos compreender OLODUNMARE. Na medida em que Ele é infinito, princípio e fim de todas as coisas, encontra-se além dos limites humanos a Sua compreensão. Podemos, isso sim, conhecê-lo através de Seus atributos e deduzir a Sua existência através de Sua manifestações no Universo e nas coisas criadas.
Somo levados, também, ao conhecimento do OLODUNMARE pela "negativa" do que conhecemos, ou seja, sabemos com clareza e precisão o que OLODUNMARE não é. Assim, por exemplo, conhecemos a finito e a imperfeição.
Dizemos que OLODUNMARE é infinito e perfeito e são conseguimos pensar esse conceitos a partir da "negação" dos conceitos que conhecemos.
Para crermos na existência de OLODUNMARE e avançarmos em direção aos seu conhecimento não é necessário que comecemos por usar os caminhos da razão. Olhamos e vemos; o mundo é um espelho a mostrar permanentemente a Sua presença e grandiosidade.
Para se conhecer OLODUNMARE, a intuição vem antes; a procura, o raciocínio, seguem-se o vêm confirmar e preciso o que o olhar já começou a descobrir. Afinal de contes, "por que existe alguma coisa ao invés de nada?"
Diante do maravilhoso e fantástico espetáculo da Criação, a razão humana é capaz de caminhar até o conhecimento da existência do Criador. Em Seus reflexos espalhados pelo Universo, ela pode adivinhar Suas perfeições de poder, de beleza e de bondade, manifestos em cada ser e em cada elemento. Sua realidade objetiva, invisível mas manifesta Seu eterno poder e Sua divindade - torna-se compreensível, desde a crisção do mundo, através das criaturas.
É a partir desse processo do conhecer que, em nossa religião, afirmamos ser OLODUNMARE "o único no céu e na terra, o Supremo sobre todos nós" e O chamamos referindo-nos particularmente as Suas características de "Senhor de todas as coisas", "o Soberano que está no Orun", "Aquele que tem a máxima autoridade sobre tudo".
OLODUNMARE pode ser conhecido por muitos nomes - afinal de contas, muitas são as Suas particulares manifestações nos diversos momentos e planos da Criação, e assim, muitas vezes, Ele é chamado do OLOFIN ou OLORUN.
Muitas vezes, querendo expressar uma emoção extrema ou apelo urgente, reunimos os três nomes de OLODUNMARE em uma mesma exclamação "L'oju OLODUNMARE! L'oju OLOFIN! L'oju OLORUN!", significando "Na presença de OLODUNMARE! Na presença de OLOFIN! Na presença de OLORUN!"
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O CENTRO CULTURAL AFRICANO através de seus projetos e eventos procura mostrar a sociedade brasileira, a necessidade de uma consciência mais profunda e ampla da importância da raça negra no processo de formação histórica do Brasil.

Meu sincero agradecimento ao Babalawo Claudio Falcão, pela gentil liberação deste texto. Tomeje
Nosso "Deus". Meus Agradecimento a Tomeji.

sábado, 16 de outubro de 2010

Os Ensinamentos Básicos de IFÁ

IFÀ NOS ACONSELHA:

1º - ÒKÀNRÀN: não fazer mal a ninguém.
2º - ÉJÌ ÒKÒ: não sentir ódio nem destratar o outro.
3º - ETÁ ÒGÚNDÁ: não guardar sentimentos de vingança.
4º - ÌRÒSÙN: não fazer armadilhas nem caluniar.
5º – ÒSÉ: não invejar nada nem ninguém.
6º - ÒBÀRÀ: não mentir.
7º - ÒDÍ: não corromper nem se deixar ser corrompido.
8º - ÈJÌ ONÍLÈ: usar bem a cabeça neste mundo e respeitar os segredos alheios.
9º - ÒSÁ: não ser falso consigo ou ao próximo.
10º - ÒFÙN: não roubar, não jurar em falso nem amaldiçoar.
11º - ÒWÓNRÍN: não matar, não arruinar a vida de outros e ser grato ao bem que nos façam.
12º - ÈJÌLÁ SEBORÁ: evitar os escândalos e afastar-se de tragédias.
13º - ÈJÌ OLÓGBON: respeitar os mais velhos e ancestrais.
14º - ÌKÁ: não espalhar doenças, a corrupção e a maldade sobre o mundo.
15º - ÒGBENGÚNDÁ: respeitar a todos, as crianças, o pai e a mãe.
16º - ÀLÀÁFÍÀ: ouvindo estes conselhos não sentirá vergonha no dia que tiver que se apresentar perante (o Deus Supremo) Olódùmarè!

O homem acredita que nasceu só isto na maior parte do mundo civilizado, mas saibam que ha crenças e cientistas que afirmam que o homem evoluiu em sociedade, bandos, grupos ou tribos etc...

Este homem de origem primitiva, e ingênuo para nós amavam muito mais do que nós hoje, eles além de si mesmo amavam também os seus e respeitavam a natureza a sua volta em sua ignorância como muitos de nós descrevemos hoje. Este ser “porque não o chamo de homem” para não o ofendes, pois em sua ignorância assim dita por nós homens do saber estão condenando o lar que estes nos deixaram. Este que em seu pouco saber reconheceu que tudo neste planeta tem vida e toda esta possui um dono que nós atribuímos um nome “Deus” e eles possuíam muito mais carinho, pois além de acreditarem neste “Deus” pormenorizam esta vida abundante dos reinos animal, vegetal e mineral atribuindo donos para cada ser destes reinos e principalmente respeitando cada um deles. Então como podemos chamá-los de ignorantes e nós é que somos os sábios?

E nós que acreditamos nas crenças de matrizes africanas não podemos alegar ignorância, pois todo o nosso Culto é realizado com base na natureza utilizando desde os minerais (otás) Vegetais as (Éwés) folhas sagradas em chás e banhos purificadores e animais ofertados e depois de sacrificados e em oferendas que são rezadas para estes deuses a carne destes servem de alimento ao povo do Culto em celebração destes Deuses. A onde os cristão possuem a Tabua da Lei os deis mandamento nós temos os nossos Odús que nos ensinam um caminho de retidão a todos que querem respeitar a si e ao seu próximo Axé a todos.
Kibo.henrique.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Em meus estudos O que é um Orixá.

O QUE É UM ORIXÁ:
Apesar de tentar se expressar como se um orixá fosse um ser humano tendo o coportamento deste, possuindo ciúmes, ódio, irá, gula e avareza até parece os pecados capitais, casando tendo filhos traindo, há de se explicar que isto são “Itás” que se utilizam sempre dos nomes dos mesmos ou talvez de uma qualidade destes e estas parecem reforçar a identidade destes como sendo heróis humanos, ou mesmo espíritos de ancestrais que sempre serão lembrados como há nos Vodun do Tambor de Mina onde todos reis ou seja os pertecentes a família Real do Dahoeme se tornam automaticamente um humano que morrendo voltam em sua maioria para tomar o Orí de seus iniciados mas, mesmo eles possuem os encantados que não tomam a cabeça de ninguém mas são cultuados. A mim desdo principío foi ensinado (no Ketu) que havia uma escala do quente para o frio e vice versa e dentro desta escala é que Olorum criara os seus encantados, como entendi irei passar a vocês esta crença que nunca me deixou com qualquer dúvida:
Universo = Criação/Geração ato de Olorum
ORIXÁS
EXU = força elemental que foi criada para que se pudesse ligar/comunicar/misturar todas as coisas.
XANGÔ = Força Elemental que rege todas as energias, até eletrecidade cósmica, magnéticas etc.
IANSÃ = Força Elemental próxima a Xangô só que de menor intensidade.
OXUM = Força Elemental que rege as águas doces e os metais preciosos como o Ouro.
Este exemplo é para mostrar que em sua origem estes são deisados, vieram direto do poder do criador como fração do poder de Olorum, a eles foi incumbido a criação dos homens e assim cada qual transmitiu um pouco de suas caracteres a estes que vieram povoar a terra. E como todo criador quer ser reconhecido esperavam do homem uma devoção, mas o homem nada temia, até que os orixás pediram a Olorum que punissem os homens, pois fora com a força geradora dele que tudo tinha sido criado, Olorum concentiu que se punisse o homem tirando lhe a vida mas este poder seria segredo e portanto teria o homem uma change de conhecer seu destino. Portanto Olorum deu este poder a Orunmilá para que o homem pudesse conhecer de onde ele fora forjado ( de qual orixá ele possuía mais caracteres).
O Homem morreu e assim surgiram os egun e estes receberam o nome de Imolés para os homens e para as mulheres surgiram as Iya min, passaram os homens a cultuar além de seus Orixás encantados, os seus antepassados chamados de Ancestrais, que nos Cultos de Orixás não são bem vindos, e nos Terreiros de Culto de Ègùngùn os Orixás também não são bem vindos e há as Sociedades Gèlèdè que é a contra partida feminina do ègun.
Assim para mim fica claro que Orixá é encantado e aqueles que passam a serem seus Iwaôs recebem uma fagulha desta energia, e que Ègúngún quando cultuado não toma a cabeça de ninguém, e se em outras religiões possuem outra cultura. Cabe á mim simplesmente respeitar.

sábado, 11 de setembro de 2010

Dialogar sobre Qualidades de Orisás

[blue]Outro dia encontrei me com um conhecido de 20 anos desde de que conhecia seus iniciadores e muitos de sua origem casa "Ilê" povo de Minhas Gerais que vem de uma Yalorixá que poucos hoje a conheciam chamada "DAXE" pronuncia-se "Dachê" Bem mas o motivo que me leva a escrever estas linhas é que ele ao me ver me chama! "O Pai henrique! comprimentou é me informa que lá em Muritiba uma roça muito antiga das origens do Gantoais (cujo o personagem mais ilustrativos possuiu Dona Minininha) De repente ele me informa que ficara sabendo em suas andanças numa festa que pertencia as suas origens lá em Muritiba-BA, de que seu Orixá Logun-Éde agora só poderia possuir um só por Roça e ainda me explicou que tal motivo e que haviam chegado informações da Africa de que em pesquisas nas terras de Ijexá da onde dissem ter descoberto que este orixá na realidade era um grande feiticeiro e muito cruel, então perguntei-lhe como ele via esta informação ele não sabia se posicionar, e gostaria de saber a minha opinião respondi-lhe que na minha visão e não em meus conhecimentos, poderia lhe informar que na Casa de Ketú de onde vim, lá eu aprendi que só se podia raspar uma Nanã porque ela era origem (Não estou afirmando se certo ou errado pois quando aprendi não se discutia o ensinado, assim também um pouco mais para frente disseram a muitos anos que era que esta família de Orixás foram incorporados a nossa Ketú ou seja e eles vinham do Jeje)Também não sei se isso procede pois o que se ouve quando se é Yao não se discute, mas depois de velho cabe se reflexões, Pergunto meu Irmão tu acreditas que sendo feito a vinte anos, seus problemas são oriundo de algo que foi descoberto agora? Outra se Logun-Edé vei de Ijexá o que ele faz na familia em sua Familia que sei pois conheci tem grande influencia de Angola, Assim disse para confundir mas na realidade de que tudo que se ouve possui dois lados pelo menos possuirmos dois ouvido e uma só boca, de que ouvia também falar que o referido Orixá não só possui não o controle de dois elemento a Terra quando esta com seu Pai Ossossi e a Água quando com sua Mãe Osun, mas como se acredita em muitas Casa há necessidade quando de sua feitura também se assentar Ogun e Iansá. Meu caros amigos o fato de ouvirmos falar sem saber a origem não do que se ouve falar, mas da credibilidade de quem esta falando esta sim é que importa, se voce esta de bem com seu Orisá não se preocupe com estas modas, faça como esta feito em sua Roça desde de que ela possua tradição e vc saiba que ela já possui um Avô e um Pai nesta mesma, um pode errar mais dois já fica mais difícil, e o mais difícil é o Orisá, Mojuba a meus mais velhos a dupé ô.[blue]