quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

DECLARAÇÃO DE AMOR A ÓXUM

Meu Amor a Minha Mãe Oxum

Conheci minha mãe ainda dentro do ventre era a vida
Não sabia que ela iria me acompanhar por toda vida
Quando Nasci ela me tomou daqueles que viam a morte
E Eu vivi por sua graça da Iya das águas tranqüilas
Aos meus nove anos fui apresentado a esta Iya
Que ao me abraçar fui tomado e levado a um lindo lago
A criança que fui brincava a margem as ondas mansas
A areia fina e dourada como ouro de ofir
Ora Iya Iya como é lindo seu amor para comigo
Oxum é seu nome, mas para mim é minha mãe zelosa
Que me disse que eu não sabia dar importância
E novamente me tomou dos braços da morte
O Iyá, Ó Oxum que quando te saúdo derrubo minhas lagrimas
Sabendo de sua posição ainda não me impede de ser seu apaixonado
Pois a vi e a senti tão presente que não fosse por sua ordem eu teria seguido
Mas sei que um dia vira me buscar sem deixar a morte pegar.
Ora êi êi minha mãe.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Conhecimento não Ocupa espaço!

Como estou sempre procurando levar aos meus e claro aprender também, por vezes me depara com algo feito com o coração, e como aprendi com meus mais velhos o Orixa admira muito mais o coração de que faz a oferenda do que aquele que sabe lhe rezar o Orikí ou fazer a Saudação de uma Adurra em Yoruba. Assim encontrei este jovem no Orkut com o coração aberto foi assim que senti nestas palavras deste filho do Orixa Jagun da familia de Seu Waldomiro Baiano e aqui estão suas palavras:

Conhecimento é a única virtude, e ignorância o único vício


Bom me chamo Tadeu Ti Jagun,fui iniciado pelas mãos do Babalorisá Orlando ti Iyemanja,raiz de Sr°Waldomiro Baiano..Fui iniciado ao orisá Jagun no dia 22/10/2005,onde recebi o nome de Jagun Oní Ilé Irê(Guerreiro dono terra e da benção..Pertenço ao Asé Oloroke Ti Efón..

Jágún
Òrìsà guerreiro, muito confundido com "qualidade" de Ògún, Ogbáolúayè e Osálá. Na verdade, Jágún é um Òrìsà independente, que possui seus fundamentos próprios.
É um Òrìsà fúnfún, cujos ritos foram trazidos ao Brasil pelo pessoal do Ekiti - Efon
Possui na África os seus adeptos e filhos.
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IBÀ (saudação)
IBA (saudação)

IBA AKODA TO DA TIE LORI EWE.
IBA ASEDA TI TIE NILE PE-NPE.
IBA IYA MI OSORONGA, APAINI MAAHA GUN!
OLOOJO ONI MOJUBA RE.
OLUAIYE MOJUBA RE.
MOJUBA OMODE.
MOJUBA AGBA.
MOJUBA IRUNMOLE OJU KOTUN
MOJUBA IGBAIMOLE OJU KOSI
ABONNIREEGUN MOJUBA RE
MOJUBA ORUNMILA BABA IFA
MOJUBA OBIRIN
MOJUBA OKUNRIN
MOJUBA ILE
MOJUBA ILÉ ODUDUWA
MOJUBA BABA OBATALÁ
MOJUBA BABA AJALA, ALAMO RERE
ELEDA MI MOJUBA
MOJUBA OLORI MI
MOJUBA ORISA ONON
MOJUBA ORISA IGBO
MOJUBA ORISA ODO
MOJUBA ORISA OSA
MOJUBA ORISA OKUN
MOJUBA ORISA OKO
MOJUBA ORISA AFEFE
MOJUBA ORISA OFURUFU
MOJUBA ORISA INON
MOJUBA ORISA ONILE
MOJUBA ORISA OMI
MOJUBA ORISA EWE
MOJUBA BABALORISAS, YALORISAS, BABALAWÒS, APETEBIS, ABIANS
MOJUBA ARÁKÙNRIN MI
KI WA IPADE MESON ORUN
KI OLOORUN IBA MI SE!
ASE! ASE! ASE!

MO NFÉ KÍ OLÓÒRUN ÀTI GBOGBO ÒRÌSÀ
YÒÓ MÚ WÁ FÚN WA PÙPÓ ÌLERA.

SAUDAÇÕES A AKODA, O PRIMEIRO SER CRIADO EM CIMA DA FOLHA.
SAUDAÇÕES A ASEDA, AQUELE QUE CRIOU O SER HUMANO.
LEMBRANÇAS DE VOCÊ EM CIMA DA TERRA
SAUDAÇÕES A SENHORA DOS PÁSSAROS SAGRADOS
SENHOR DONO DO DIA, MEUS RESPEITOS A VÓS
SENHOR DONO DO MUNDO, MEUS RESPEITOS A VÓS
MEUS RESPEITOS AS CRIANÇAS
MEUS RESPEITOS AOS ANCESTRAIS
EU SAÚDO OS 400 ESPÍRITOS DA DIREITA
EU SAÚDO OS 200 ESPÍRITOS DA ESQUERDA,
AGBONNIREGUN, MEUS RESPEITOS A VÓS
MEUS RESPEITOS AO ADVOGADO DA SORTE, PAI DE IFÁ
MEUS RESPEITOS À MULHER
MEUS RESPEITOS AO HOMEM
MEUS RESPEITOS A CASA
MEUS RESPEITOS A TERRA
ODUDUWA, CRIADOR DA TERRA, EU TE SAÚDO
OBATALÁ, SENHOR DA MINHA CRIAÇÃO MEUS RESPEITOS
MEUS RESPEITOS AO PAI CRIADOR DO ORI, OLEIRO DA SORTE
MEUS RESPEITOS AO SENHOR DE MINHA CABEÇA
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ DO CAMINHO
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ DA FLORESTA
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ DO RIO
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ DA LAGOA
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ DO MAR
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ OKO
MEUS RESPEITOS AOS ORIXÁS DO VENTO
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ DO AR
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ DO FOGO
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ SENHOR DA TERRA
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ DA ÁGUA
MEUS RESPEITOS AO ORIXÁ DAS FOLHAS
MEUS RESPEITOS AOS BABALORISAS, YALORISAS, BABALAWÒS, APETEBIS, E ABIANS
MEUS RESPEITOS, MEUS IRMÃOS.
QUE NOS ENCONTREMOS NOS NOVE ESPAÇOS DO ALÉM
QUE DEUS ACEITE MINHA SAUDAÇÃO
ASSIM SEJA!


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Ijubá Jagun
Baba Mi Jagun Mojubare
Meu pai Jagun meus repeitos
Iba Aseda
Saudaçoes
Iba Asé Orisá Jagun Aye
Saudaçoes Senhor Guerreiro do mundo
Jagun Mo pé o
Jagun vos chamo
Asé Mi Jagun
Força meu pai
Ayó Asé Asé
Felicidades,bençao,bençao
Iba oo
Saudaçoes
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Ago Mi Orisa Ago
Perdao me Orisa perdao
Ago Mi Jagun Ago
Perdao meu guerreiro perdao
Ire o Asé Baba Mi
Benção Pai meu
Asé o Asé o Asé ooo!!!!
Força,Força,força
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Saudação: Jagun Arawra Jagun Epa – Jagun Olu Efon Epa Jagun
Bom sou o Tadeu Ti Jagun ( Jagunsy) pertenço ao Asé Oloke Ti Efon
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Jagun pèlé ò!
Jagun vos saudo !
Baba Mi Jagun Ti Awure Gbogbo asé ooooo

Ass: Tadeu Tí Jagun ( Jagunsi)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Oriki para o Rei do Ketú ÒSòósì

Oríkì fún Òsòósì


Ìba Òsòósì
Ìba Òsòósì
Ìba ologarare
Ìba onibebe
Ìba osolikere
Ode ata matase
Agbani nijo to buru
Oni Ode gan fidija
Mo jùbá
Àse

Oríkì fún Òsòósì


Elogio para o espírito do Caçador
Eu elogio ao espírito do Caçador

Eu elogio ao espírito do Caçador
Eu elogio o que tem domínio nele mesmo
Eu elogio o dono do banco do rio
Eu elogio o mágico da floresta
Caçador que nunca falhou
Espírito sábio que oferece muitas bênçãos
Dono do papagaio guia ele para conquistar ao medo
Eu o cumprimento
Àse

Os Itan podem ser Bem parecidos o que vale e o Ensinar.

Oxaguiã (Oxalá Novo) Exê êêê Imagem Oxaguiã era o filho de Oxalufã. Ele nasceu em Ifé, bem antes de seu pai tornar-se o rei de Ifan. Oxaguiã, valente guerreiro, desejou, por sua vez, conquistar um reino. Partiu, acompanhado de seu amigo Awoledjê. Oxaguiã não tinha ainda este nome. Chegou num lugar chamado Ejigbô e aí tornou-se Elejigbô (Rei de Ejigbô). Oxaguiã tinha uma grande paixão por inhame pilado, comida que os iorubás chamam iyan. Elejigbô comia deste iyan a todo momento; comia de manhã, ao meio-dia e depois da sesta; comia no jantar e até mesmo durante a noite, se sentisse vazio seu estômago! Ele recusava qualquer outra comida, era sempre iyan que devia ser-lhe servido. Chegou ao ponto de inventar o pilão para que fosse preparado seu prato predileto! Impressionados pela sua mania, os outros orixás deram-lhe um cognome: Oxaguiã, que significa "*Orixá-comedor-de-inhame-pilado*", e assim passou a ser chamado. Awoledjê, seu companheiro, era babalaô, um grande adivinho, que o aconselhava no que devia ou não fazer. Certa ocasião, Awoledjê aconselhou a Oxaguiã oferecer: dois ratos de tamanho médio; dois peixes, que nadassem majestosamente; duas galinhas, cujo fígado fosse bem grande; duas cabras, cujo leite fosse abundante; duas cestas de caramujos e muitos panos brancos. Disse-lhe, ainda, que se ele seguisse seus conselhos, Ejigbô, que era então um pequeno vilarejo dentro da floresta, tornar-se-ia, muito em breve, uma cidade grande e poderosa e povoada de muitos habitantes. Depois disso Awoledjê partiu em viagem a outros lugares. Ejigbô tornou-se uma grande cidade, como previra Awoledjê. Ela era rodeada de muralhas com fossos profundos, as portas fortificadas e guardas armados vigiavam suas entradas e saídas. Havia um grande mercado, em frente ao palácio, que atraía, de muito longe, compradores e vendedores de mercadorias e escravos. Elejigbô vivia com pompa entre suas mulheres e servidores. Músicos cantavam seus louvores. Quando falava-se dele, não se usava seu nome jamais, pois seria falta de respeito. Era a expressão Kabiyesi, isto é, Sua Majestade, que deveria ser empregada. Ao cabo de alguns anos, Awoledjê voltou. Ele desconhecia, ainda, o novo esplendor de seu amigo. Chegando diante dos guardas, na entrada do palácio, Awoledjê pediu, familiarmente, notícias do "Comedor-de-inhame-pilado". Chocados pela insolência do forasteiro, os guardas gritaram: "Que ultraje falar desta maneira de Kabiyesi! Que impertinência! Que falta de respeito!" E caíram sobre ele dando-lhe pauladas e cruelmente jogaram-no na cadeia. Awoledjê, mortificado pelos maus tratos, decidiu vingar-se, utilizando sua magia. Durante sete anos a chuva não caiu sobre Ejigbô, as mulheres não tiveram mais filhos e os cavalos do rei não tinham pasto. Elejigbô, desesperado, consultou um babalaô para remediar esta triste situação. "*Kabiyesi*, toda esta infelicidade é conseqüência da injusta prisão de um dos meus confrades! É preciso soltá-lo, Kabiyesi! É preciso obter o seu perdão!" Awoledjê foi solto e, cheio de ressentimento, foi-se esconder no fundo da mata. Elejigbô, apesar de rei tão importante, teve que ir suplicar-lhe que esquecesse os maus tratos sofridos e o perdoasse. "Muito bem! - respondeu-lhe. Eu permito que a chuva caia de novo, Oxaguiã, mas tem uma condição: Cada ano, por ocasião de sua festa, será necessário que você envie muita gente à floresta, cortar trezentos feixes de varetas. Os habitantes de Ejigbô, divididos em dois campos, deverão golpear-se, uns aos outros, até que estas varetas estejam gastas ou quebrem-se". Desde então, todos os anos, no fim da seca, os habitantes de dois bairros de Ejigbô, aqueles de Ixalê Oxolô e aqueles de Okê Mapô, batem-se todo um dia, em sinal de contrição e na esperança de verem, novamente, a chuva cair. A lembrança deste costume conservou-se através dos tempos e permanece viva, também, na Bahia. Por ocasião das cerimônias em louvor a Oxaguiã, as pessoas batem-se umas nas outras, com leves golpes de vareta... e recebem, em seguida, uma porção de inhame pilado, enquanto Oxaguiã vem dançar com energia, trazendo uma mão de pilão, símbolo das preferências gastronômicas do Orixá "Comedor-de-inhame-pilado." Exê ê! Baba Exê ê!
Obs.: Este Itan é muito parecido com um de Xango/Onde Oxalá seu pai vai visita-lo e acada preso pois os soldado pensam que ele esta roubando o cavalo branco que o próprio tinha presenteado a seu filho.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Saudação a Deusa Guerreira OYA/IANSÃ?YAMENSÃ

ADURRA DE OYÁ

Itan Oyá Oya o, Oya alágbara Oh, Oya
Oya a Dan bina láàrin òrun,
Aláse biribiri Oya
Oya o, Oya aláse Oh
Oya.olòre mi à ji ki Oya
Atowo efòn gbe Oya
Oya o, Oya aláse Oya,
Oya Oya, to gesin Ogún w’ òlú Oya
Oya alágbara, Oya
Oya, à remo rè lèkùn àláfià Oya
Oya aláse, Oya
Oya alágbara inú aféfé
Oya,Oya alágbara obìnrín Ogun
Ogun Egun Dudu orí odó Oya
Oya a bá ní sòrò má tan ní jê Oya
Oya aláse Oya
Oya a birun Lori bi adé
Oya aláse,Oya Oya
Oya Oya to wo èwù ilikè
Oya aláse

Mitologia dos Orixas – Síkírù Sàlámì – Babá King

Adurra de Oya

Oh, poderosa Oya
Oya que brilha como fogo durante a madrugada e que possui intensa força Oya o.
Oya que possui o Axé
Oya a minha benfeitora a ser louvada pela manhã
Oya que tem a força para carregar o chifre do búfalo
Oya aquela que possui Axé
Oya que entrou na cidade montada num cavalo de guerra
Oya a poderosa que vive no vento
Oya a mulher guerreira e poderosa esposa de Ogun
Orixá poderoso sentada no pilão
Que fala conosco sem nos enganar
Oya aquela que possui o Axé
Cuja a trança é bonita como uma coroa
que possui AXÉ
Oya Oya que veste roupa feita de contas preciosas
Aquela que possui o Axé Oya

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Gratidão palavra quase esquecida por nós, mas é importante lembrarmos.

Recebi de minha (nossa) Amiga Paulinha feliz, E assim será para sempre.

Gratidão é a amizade que liga a vida ao coração, é toda fonte de luz que aquece e prevalece na mente do sábio, no coração do iluminado, na alma que conhece a lei maior, na alma que reconhece o amor sem ilusão.
Todo aquele que é grato à vida, é grato aos pais, é grato às experiências, é grato aos obstáculos, é grato aos inimigos em potencial. Pois somente pelo reconhecimento do exercício fundamental da vida na prática, isto é, conflitos, diferenças, bloqueios, míseros sentimentos de inveja, de impaciência, de preconceitos, de desamor influem no sentido que a vida nos ensina todos os dias, que o reconhecimento nos transforma em indivíduos amadurecidos, em pessoas realizadas, em almas com luz própria. No momento que abrimos o coração e entra a gratidão, a janela se expande e o horizonte é tão lindo que os anjos aplaudem e os pássaros festejam, a natureza se convence, que bom acordamos mais um, vale a pena insistir, vale a pena investir o tempo, vale a pena levantar alguém que perdido estava, mas agora é fonte de luz que desabrocha ao sentir gratidão por alguém, pela vida, pelo tempo.
Gratidão é como sentir um perfume doce no ar, é elevar o universo no mais alto grau da esperança e do bem-querer, é enaltecer junto ao raiar do dia e agradecer a noite trazendo a brisa que acalma qualquer pensamento.
Gratidão é saber receber um não, é saber receber uma palavra mal colocada, é saber receber um gesto deselegante e dizer sempre obrigado, obrigada, você, senhor, senhora estão me ensinando a viver em uma escola onde a prática recebe notas sempre válidas e quem realmente passa de ano, isto é, quem passa de estágio e evolui, é aquele que enfrenta sem medo, sem revolta, sem ressentimento.
Nada pode ofender a quem realmente sente gratidão pela vida, pois ela recompensa alma grata com luz infinita e a alma que ainda não aprendeu receberá um novo professor em forma de amigo, familiar, funcionário, chefe, qualquer personagem que apareça em sua vida é aquele com certeza vai mostrar no espelho a lição do dia: gratidão pela vida, pela natureza, amizade que renasce todos os dias entre o coração de alguém, eu, você, outras pessoas ligadas em uma conexão universal... Permita que o sentimento da gratidão viva como um fogo infinito que aquece, ilumina, protege e participa cada vez mais da vontade de cada um.
BJS MEU LINDO AMIGO COM AS BENÇÃOS DE TODOS OS IRUNMOLES

sábado, 11 de dezembro de 2010

Poema Para a Deusa que Não aceita Derrota.

Olha o espelho e veja uma poderosa mulher...
Sonha com a irmã uma dondoca de abebê...
Ciúmes se escondeu até chifres criou...
Aos homens seduziu do ferreiro ao caçador...
Rainha foi morar com o amor de Obá....
Guerreira sem igual que até os mortos domina...
Chamada de mãe dos nove Yiamesan sem medo...
Seu encanto esta no poder de dominar ...
Sua luz tão poderosa que raio virou...
Inspira as mulheres a tomar atitudes sem medo..
Insã não conhece esta palavra o não poder fazer..
Submissão nem no amor, Mas dividi-lo sim ...
A nós humanos só podemos senti lá em sua fúria...
Ó Deusa dos encantos e magia só não é a maior...
Por amor a seus filhos... Eparrèi Oya.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

ORIKÍ PARA ÒSUN

ORIKÍ PARA ÒSUN (OXUM)

ÓSUN ÒPÀRÁ
YÉYÉ ÒPÀRÁ!
OBINRÍN BÍ OKÙNRIN NÍ ÒSUN
A JÍ SÈRÍ BÍ ÈGÀ
YÈYÈ OLOMÍ TÚTÚ
ÒPÀRÀ ÒJÒ BÌRÌ KALEE
AGBÀ OBÌNRÌN TÍ GBOGBO AYÉ N’PE SIN
Ò BÁ SÒNPÒNNÁ JÉ PÉTÉKÍ
O BÁ ALÁGBÁRA RANYANGA DIDE
ÒSUN IPONDA
OLORI PA KOKO ENI PON
O RI ONISE OBA AYI KASE
O JE DANDAN OLORAN
O FI AJA WÀ INU EKE WÒ
OMO OLU IGBO SOKI REDÀ OMO NÍ


TRADUÇÃO

OXUM APARA
OXUM É UMA MULHER COM FORÇA MASCULINA
SUA VOZ É AFINADA COMO O CANTO DO EGA
GRACIOSA MÃE SENHORA DAS ÁGUAS FRESCAS
OPÁRÁ, QUE AO DANÇAR RODOPIA COMO O VENTO, SEM QUE POSSAMOS VÊLA.
SENHORA PLENA DE SABEDORIA, QUE TODOS VENERAMOS JUNTOS
QUE COMO PÉTÉKÍ COM XAPANÂ
QUE ENFRENTA PESSOAS PODEROSAS E COM SABEDORIA AS ACALMA
OXUM IPONDÁ
PODEROSA, NÃO EMPURRE O POVO DE IPONDÁ
ELA RECEBE O MENSAGEIRO DO REI SEM RESPEITÁ-LO
ELA ACEITA AS PALAVRAS DO QUEIXOSO
COM SUA SINETA ELA FURA O VENTRE MENTIROSO
NÃO SE PODE CARREGAR DEBAIXO DO BRAÇO O FILHO DA MATA DE IPONDÁ.

Obs: Escrito por Obanise Xandi.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

UMA SAUDAÇÃO A QUEM NOS ACOMPANHA ATÉ NA MORTE

Oriki ou Saudação a Ori (Cabeça/Cérebro)


“ORI mi
Mo ke pe o o
ORI mi
A pe je
ORI mi
Wa je mi o
Ki ndi olowo o
Ki ndi olola
Ki ndi eni a pe sin
Laye
O, ORI mi
Lori a jiki
ORI mi lori a ji yo mo Laye”


TRADUÇÃO

“Meu ORI
Eu grito chamando por você
Meu ORI,
Me responda
Meu ORI,
Venha me atender
Para que eu seja uma pessoa rica e próspera
Para que eu seja uma pessoa a quem todos respeitem
Oh, meu ORI!
A ser louvado pela manhã,

Obs: Podem ser acrescentados vários outros pedidos a Orí, Como me de Saúde, Discernimento , Coragem para tomar alguma atitude Etc...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ORIKÍ PARA OXALÁ

Oríkì à Osàlà

Obà nla o rin n'eru ojikutu s'eru.
Obà n'ille Ifon alabalase oba patapata n'ille iranje.
O yo kelekele o ta mi l'ore. O gba a giri l'owo osika.
O fi l'emi asoto l'owo.
Oba igbo oluwaiye re e o ke bi owu la. O yi ala.
Osun l'ala o fi koko ala rumo.
Obà igbo.

Tradução

Rei das roupas brancas que nunca teme a aproximação da morte.
Pai do Paraíso eterno dirigente das gerações.
Gentilmente alivia o fardo de meus amigos.
Dê-me o poder de manifestar a abundância.
Revela o mistério da abundância.
Pai do bosque sagrado, dono de todas as benções que aumentam minha sabedoria.
Eu me faço como as Roupas Brancas.
Protetor das roupas brancas eu o saúdo.
Pai do Bosque Sagrado.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Me enviada Por Iyá Kaya de Yemonjá Linda!

Uma Saudação a Oyá ou Orikí

Oyà A To Iwo Efòn Gbé

Oyà Olókò Àra

Obìnrin Ogun

Obìnrin Ode

Oya Òrírì Arójú Bá Oko Kú.

Iru Èniyàn Wo Ni Oyà Yí N Se, Se?

Ibi Oya Wà, Ló Gbiná

Obìnrin Wóò Bi Eni Fó Igbá

Oyà tí awon òtá rí

Tí Won Torí Rè Da Igbá Nù Sì Igbó

Héèpà Héè, Oya ò!

Erù Re Nikan Ni Mo Nbà O

Aféfé Ikú

Obìnrin Ogun, Ti Ná Ibon Rè Ní À Ki Kún

Oyà ò, Oyà Tótó Hun!

Oyà, A P'Agbá, P'Àwo Mó Ni Kíákíá,

Kíákíá, Wéré Wéré L' Oyà Nse Ti È

A Rìn Dengbere Bíi Fúlàní

O Titi Tí Nfi Gbogbo Ará Rìn Bí Esin

Héèpà, Oya Olómo Mesan, Ibá Re Ò!





Saudação a Oyá ou Yamessán

Ela é grande o bastante para carrega o chifre do búfalo

Oyà, que possui um marido poderoso

Mulher guerreira

Mulher caçadora

Oyà, a charmosa, que dispõe de coragem para morrer com seu marido.

Que tipo de pessoa é Oyà?

O local onde Oyà está, pega fogo

Mulher que se quebra ao meio como se fosse uma cabaça

Oyà foi vista por seus inimigos

E eles, assustados, fugiram atirando as bagagens no mato

Eeepa He! Oh, Oyà!

És a única pessoa que temo

Vendaval da Morte

A mulher guerreira que carrega sua arma de fogo

Oh, Oyà, à Oyà respeito e submissão!

Ela arruma suas coisas sem demora

Rapidamente Oyà faz suas coisas

Ela vagueia com elegância, como se fosse uma nômade fulani

Quando anda, sua vitalidade é como a do cavalo que trota

Eeepa Oya, que tem nove filhos, eu te saúdo!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Acredite não somos atrasados somos a Origem.

Como meus propósitos é levar as informações para o crescimento de "Nossa" religião recebo muitos E-Mail sobre o Assunto e este estou repassando, procurando atingir mais pessoas com essas informações lindíssimas: leia com atenção e conheça a origem de RELIGIÃO AFRICANA, POLITEÍSTA OU MONOTEÍSTA?
Artigo de Sango Biyi
Na semana passada, fui interpelado por um "amigo" que me perguntava o por quê, sendo eu um homem branco, estava envolvido com um sistema politeísta africano, como se nosso culto aos Orisa fosse algo involuído, arcaico, enfim pagão!
Respondi para ele que, primeiramente não enxergava questões de "negros e brancos", mas sim questões que envolvem os SERES HUMANOS, que não são medidos ou avaliados pela questão da cor de suas peles, e sim, pelas suas obras e pensamentos; e, em sugundo lugar que ele estava redondamente enganado, ao afirmar que o culto aos Orisas é politeísta, pois o mesmo se baseia na idéia de um Deus Supremo, chamado por nós de Olodunmare, que através do desdobramento quântico de Si Mesmo, cria um Universo Manifesto, bem como os Orisas e Ebóras, dando a estes últimos a condição de arcanjos e auxiliadores da humanidade, organizados em um complexo sistema de classificação, que foge em muito as vãs tentativas de classificação diminutivas e racistas que tentam nos impor ainda hoje. Haja vista que diante das Leis de nosso País, cujo sangue de nossos antepassados serviu de irrigação durante séculos para que o mesmo crescesse, a nossa religião, ou seja, a religião original dos negros escravos ainda hoje, como no passado, é considerada crime, previsto em Código Penal Brasileiro. (Ex: se um dízimo fosse cobrado por um sacerdote de Orisa, seria visto de forma ilícita pela Lei, enquanto que de outras religiões não, como padres, pastores etc).
Já que nosso culto existe, seguramente há mais de 9000 anos, o que certamente nos garante uma certeza de que vários sistemas assim chamados monoteístas, foram influenciados por ele, ainda que ocultadamente, os mesmos preferem "ignorar o fato" de que tanto o Judaísmo, quanto o Cristianismo e o Islamismo, tiveram o seu nascimento no Continente Africano.
Diante do exposto acima, resolvi dissertar um pouco daquilo que sei sobre essa belíssima, e mais do que merecedora de todo o nosso respeito, a Religião do Culto aos Orisas, no tentativa, quem sabe, arrojar um pouco de luz, sobre este assunto tão sério e, ao mesmo tempo, tão desrespeitado por nosso povo e pelos órgãos governamentais em nosso País.
O conceito de Deus na religião yoruba - a cosmogenese
Para os Yorubas, Olodunmare concebe ao Universo em um êxtase de Si Mesmo. Assim, podemos dizer que a criação tem suas raízes no futuro, pelo qual ele vive. O mundo está suspenso em sua plenitude final, a qual lhe dá sentido e coesão. O mundo está inquieto porque é criado dinamizado, tenso na direção de um polo que quase todo ignoram na direção de um nascimento ao qual aspira até mesmo a criatura inanimada.
Criado assim, o mundo só pode existir em evolução. Sua perfeição se situa no fim e não aparece desde a origem. A Criação de realiza numa ascensão espiritual progressiva, desde a matéria dita inanimada, até atingir, no homem, a dignidade da consciência, a dignidade da pessoa, que está, como estamos vendo, muito além da questão da cor de sua pele, ou da condição de sua "raça".
Existe, para a Yoruba, por detrás das aparências e do mundo visível, um elemento inteligente, "racional", que regula, dirige, anima o cosmos, e que faz com que esse cosmos não seja caos, mas ordem. Há, com certeza na origem do Universo um impluso de pura consciência.
Como nos disse uma vez o Astrônomo J. Dean "... Não sabemos se Deus realmente existe. Mas o Universo funciona como se Ele existisse...".
"... Na origem da Criação não há acontecimento aleatório, não há acaso. Há, isso sim, um grau de ordem infinitamente superior a tudo aquilo que podemos imaginar: ordem suprema que regula as constantes físicas, as condições iniciais, o comportamento dos átomos e a vida das estrelas.
Poderosa, livre, infinitamente existente, misteriosa, implícita, invisível, sensível. Ela está ali, eterna e necessária por trás dos fenômenos, acima do Universo, mas presente em cada partícula. (Rihas)".
Na cosmogenese yoruba, o universo inteiro está como que cheio de inteligência de de intenção: desde a menor partícula elementar até as galáxias.
Só podemos nos aproximar de uma compreensão de Criação dentro do entendimento do mistério de uma essência trinitária em OLODUNMARE, tentando entender-lhes os movimentos e os processos deles decorrentes em consonância com a essência que nos é apresentada nas Revelações a respeito de ORUNMILA e ELA OMO OSIN.
OLODUNMARE
Itan Odu OYEKU-OGBE
"Eo mó Iya"
K'enyin o ma tun sure puró mó;
Eo mo Baba
K'enyin o ma tun sure s'eke mó;
Eo mó Iya, eo mó Baba
OLODUNMARE
Eyi l'o d'IFA fun Tela-iriko
T'o só wipe on nre 'ki
OLODUNMARE..."
TRADUÇÃO
"Você não conhece a Mãe".
Pare com sua impetuosa mentira;
Você não conhece o Pai
Pare com sua impetuosa mentira;
Você não conhece a Mãe, você não conhece o Pai de OLODUNMARE
Este foi o veredicto do oráculo de IFA para Tela-Iroko,
Aquele que propôs a origemdo nome de OLODUNMARE...".
OLODUNMARE é um espírito infinitamente perfeito, que existe por si mesmo e de que todos os outros seres recebem a existência. OLODUNMARE é o Seu Ser, o Ser sem semelhança. Por isso quando o nomeamos apenas tangenciamos Sua essência.
O sentido mais profundo que encontramos ao analisar o nome de OLODUNMARE nos traz o significado de "Eu Sou Aquele que É", o nome designando o próprio ser, o ser das coisas em sua manifestação e em sua relação e em sua relação com o Universo. A identidade entre OLODUNMARE e o Seu Nome só não é completa porque o nome designa-o em sua expansão para fora de si mesmo.
A revelação de nome é extremamente significativa da propensão de OLODUNMARE a sair para a Sua Criação. Nesse significado temos para o nome de OLODUNMARE um nome que é a "expressão de Seu Ser".
Esse nome é único por que contém todo o mistério de OLODUNMARE; ele é pronunciado em eterna atualidade. É o nome da santidade transcendente, o que exprime também a presença dinâmica de OLODUNMARE em Sua Criação e a fidelidade de Sua assistência aos homens.
A existência de OLODUNMARE, mais que um pressuposto, é verdade fundamental, ponto de partida para qualquer discurso religioso.
É como se primeiro, reconhecêssemos a Sua existência, depois procurássemos a ponte capaz de nos levar a Ele, capaz de propiciar as religação com nossa origem. Afinal, nas extremidades invisíveis do nosso mundo, abaixo e acima da nossa realidade, paira o espírito.
Nossos espíritos humanos e o desse ser transcendente a quem chamamos OLODUNMARE são levados a se encontrar.
No entanto, é natural, para todos nós, a idéia de que não podemos compreender OLODUNMARE. Na medida em que Ele é infinito, princípio e fim de todas as coisas, encontra-se além dos limites humanos a Sua compreensão. Podemos, isso sim, conhecê-lo através de Seus atributos e deduzir a Sua existência através de Sua manifestações no Universo e nas coisas criadas.
Somo levados, também, ao conhecimento do OLODUNMARE pela "negativa" do que conhecemos, ou seja, sabemos com clareza e precisão o que OLODUNMARE não é. Assim, por exemplo, conhecemos a finito e a imperfeição.
Dizemos que OLODUNMARE é infinito e perfeito e são conseguimos pensar esse conceitos a partir da "negação" dos conceitos que conhecemos.
Para crermos na existência de OLODUNMARE e avançarmos em direção aos seu conhecimento não é necessário que comecemos por usar os caminhos da razão. Olhamos e vemos; o mundo é um espelho a mostrar permanentemente a Sua presença e grandiosidade.
Para se conhecer OLODUNMARE, a intuição vem antes; a procura, o raciocínio, seguem-se o vêm confirmar e preciso o que o olhar já começou a descobrir. Afinal de contes, "por que existe alguma coisa ao invés de nada?"
Diante do maravilhoso e fantástico espetáculo da Criação, a razão humana é capaz de caminhar até o conhecimento da existência do Criador. Em Seus reflexos espalhados pelo Universo, ela pode adivinhar Suas perfeições de poder, de beleza e de bondade, manifestos em cada ser e em cada elemento. Sua realidade objetiva, invisível mas manifesta Seu eterno poder e Sua divindade - torna-se compreensível, desde a crisção do mundo, através das criaturas.
É a partir desse processo do conhecer que, em nossa religião, afirmamos ser OLODUNMARE "o único no céu e na terra, o Supremo sobre todos nós" e O chamamos referindo-nos particularmente as Suas características de "Senhor de todas as coisas", "o Soberano que está no Orun", "Aquele que tem a máxima autoridade sobre tudo".
OLODUNMARE pode ser conhecido por muitos nomes - afinal de contas, muitas são as Suas particulares manifestações nos diversos momentos e planos da Criação, e assim, muitas vezes, Ele é chamado do OLOFIN ou OLORUN.
Muitas vezes, querendo expressar uma emoção extrema ou apelo urgente, reunimos os três nomes de OLODUNMARE em uma mesma exclamação "L'oju OLODUNMARE! L'oju OLOFIN! L'oju OLORUN!", significando "Na presença de OLODUNMARE! Na presença de OLOFIN! Na presença de OLORUN!"
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O CENTRO CULTURAL AFRICANO através de seus projetos e eventos procura mostrar a sociedade brasileira, a necessidade de uma consciência mais profunda e ampla da importância da raça negra no processo de formação histórica do Brasil.

Meu sincero agradecimento ao Babalawo Claudio Falcão, pela gentil liberação deste texto. Tomeje
Nosso "Deus". Meus Agradecimento a Tomeji.

sábado, 16 de outubro de 2010

Os Ensinamentos Básicos de IFÁ

IFÀ NOS ACONSELHA:

1º - ÒKÀNRÀN: não fazer mal a ninguém.
2º - ÉJÌ ÒKÒ: não sentir ódio nem destratar o outro.
3º - ETÁ ÒGÚNDÁ: não guardar sentimentos de vingança.
4º - ÌRÒSÙN: não fazer armadilhas nem caluniar.
5º – ÒSÉ: não invejar nada nem ninguém.
6º - ÒBÀRÀ: não mentir.
7º - ÒDÍ: não corromper nem se deixar ser corrompido.
8º - ÈJÌ ONÍLÈ: usar bem a cabeça neste mundo e respeitar os segredos alheios.
9º - ÒSÁ: não ser falso consigo ou ao próximo.
10º - ÒFÙN: não roubar, não jurar em falso nem amaldiçoar.
11º - ÒWÓNRÍN: não matar, não arruinar a vida de outros e ser grato ao bem que nos façam.
12º - ÈJÌLÁ SEBORÁ: evitar os escândalos e afastar-se de tragédias.
13º - ÈJÌ OLÓGBON: respeitar os mais velhos e ancestrais.
14º - ÌKÁ: não espalhar doenças, a corrupção e a maldade sobre o mundo.
15º - ÒGBENGÚNDÁ: respeitar a todos, as crianças, o pai e a mãe.
16º - ÀLÀÁFÍÀ: ouvindo estes conselhos não sentirá vergonha no dia que tiver que se apresentar perante (o Deus Supremo) Olódùmarè!

O homem acredita que nasceu só isto na maior parte do mundo civilizado, mas saibam que ha crenças e cientistas que afirmam que o homem evoluiu em sociedade, bandos, grupos ou tribos etc...

Este homem de origem primitiva, e ingênuo para nós amavam muito mais do que nós hoje, eles além de si mesmo amavam também os seus e respeitavam a natureza a sua volta em sua ignorância como muitos de nós descrevemos hoje. Este ser “porque não o chamo de homem” para não o ofendes, pois em sua ignorância assim dita por nós homens do saber estão condenando o lar que estes nos deixaram. Este que em seu pouco saber reconheceu que tudo neste planeta tem vida e toda esta possui um dono que nós atribuímos um nome “Deus” e eles possuíam muito mais carinho, pois além de acreditarem neste “Deus” pormenorizam esta vida abundante dos reinos animal, vegetal e mineral atribuindo donos para cada ser destes reinos e principalmente respeitando cada um deles. Então como podemos chamá-los de ignorantes e nós é que somos os sábios?

E nós que acreditamos nas crenças de matrizes africanas não podemos alegar ignorância, pois todo o nosso Culto é realizado com base na natureza utilizando desde os minerais (otás) Vegetais as (Éwés) folhas sagradas em chás e banhos purificadores e animais ofertados e depois de sacrificados e em oferendas que são rezadas para estes deuses a carne destes servem de alimento ao povo do Culto em celebração destes Deuses. A onde os cristão possuem a Tabua da Lei os deis mandamento nós temos os nossos Odús que nos ensinam um caminho de retidão a todos que querem respeitar a si e ao seu próximo Axé a todos.
Kibo.henrique.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Em meus estudos O que é um Orixá.

O QUE É UM ORIXÁ:
Apesar de tentar se expressar como se um orixá fosse um ser humano tendo o coportamento deste, possuindo ciúmes, ódio, irá, gula e avareza até parece os pecados capitais, casando tendo filhos traindo, há de se explicar que isto são “Itás” que se utilizam sempre dos nomes dos mesmos ou talvez de uma qualidade destes e estas parecem reforçar a identidade destes como sendo heróis humanos, ou mesmo espíritos de ancestrais que sempre serão lembrados como há nos Vodun do Tambor de Mina onde todos reis ou seja os pertecentes a família Real do Dahoeme se tornam automaticamente um humano que morrendo voltam em sua maioria para tomar o Orí de seus iniciados mas, mesmo eles possuem os encantados que não tomam a cabeça de ninguém mas são cultuados. A mim desdo principío foi ensinado (no Ketu) que havia uma escala do quente para o frio e vice versa e dentro desta escala é que Olorum criara os seus encantados, como entendi irei passar a vocês esta crença que nunca me deixou com qualquer dúvida:
Universo = Criação/Geração ato de Olorum
ORIXÁS
EXU = força elemental que foi criada para que se pudesse ligar/comunicar/misturar todas as coisas.
XANGÔ = Força Elemental que rege todas as energias, até eletrecidade cósmica, magnéticas etc.
IANSÃ = Força Elemental próxima a Xangô só que de menor intensidade.
OXUM = Força Elemental que rege as águas doces e os metais preciosos como o Ouro.
Este exemplo é para mostrar que em sua origem estes são deisados, vieram direto do poder do criador como fração do poder de Olorum, a eles foi incumbido a criação dos homens e assim cada qual transmitiu um pouco de suas caracteres a estes que vieram povoar a terra. E como todo criador quer ser reconhecido esperavam do homem uma devoção, mas o homem nada temia, até que os orixás pediram a Olorum que punissem os homens, pois fora com a força geradora dele que tudo tinha sido criado, Olorum concentiu que se punisse o homem tirando lhe a vida mas este poder seria segredo e portanto teria o homem uma change de conhecer seu destino. Portanto Olorum deu este poder a Orunmilá para que o homem pudesse conhecer de onde ele fora forjado ( de qual orixá ele possuía mais caracteres).
O Homem morreu e assim surgiram os egun e estes receberam o nome de Imolés para os homens e para as mulheres surgiram as Iya min, passaram os homens a cultuar além de seus Orixás encantados, os seus antepassados chamados de Ancestrais, que nos Cultos de Orixás não são bem vindos, e nos Terreiros de Culto de Ègùngùn os Orixás também não são bem vindos e há as Sociedades Gèlèdè que é a contra partida feminina do ègun.
Assim para mim fica claro que Orixá é encantado e aqueles que passam a serem seus Iwaôs recebem uma fagulha desta energia, e que Ègúngún quando cultuado não toma a cabeça de ninguém, e se em outras religiões possuem outra cultura. Cabe á mim simplesmente respeitar.

sábado, 11 de setembro de 2010

Dialogar sobre Qualidades de Orisás

[blue]Outro dia encontrei me com um conhecido de 20 anos desde de que conhecia seus iniciadores e muitos de sua origem casa "Ilê" povo de Minhas Gerais que vem de uma Yalorixá que poucos hoje a conheciam chamada "DAXE" pronuncia-se "Dachê" Bem mas o motivo que me leva a escrever estas linhas é que ele ao me ver me chama! "O Pai henrique! comprimentou é me informa que lá em Muritiba uma roça muito antiga das origens do Gantoais (cujo o personagem mais ilustrativos possuiu Dona Minininha) De repente ele me informa que ficara sabendo em suas andanças numa festa que pertencia as suas origens lá em Muritiba-BA, de que seu Orixá Logun-Éde agora só poderia possuir um só por Roça e ainda me explicou que tal motivo e que haviam chegado informações da Africa de que em pesquisas nas terras de Ijexá da onde dissem ter descoberto que este orixá na realidade era um grande feiticeiro e muito cruel, então perguntei-lhe como ele via esta informação ele não sabia se posicionar, e gostaria de saber a minha opinião respondi-lhe que na minha visão e não em meus conhecimentos, poderia lhe informar que na Casa de Ketú de onde vim, lá eu aprendi que só se podia raspar uma Nanã porque ela era origem (Não estou afirmando se certo ou errado pois quando aprendi não se discutia o ensinado, assim também um pouco mais para frente disseram a muitos anos que era que esta família de Orixás foram incorporados a nossa Ketú ou seja e eles vinham do Jeje)Também não sei se isso procede pois o que se ouve quando se é Yao não se discute, mas depois de velho cabe se reflexões, Pergunto meu Irmão tu acreditas que sendo feito a vinte anos, seus problemas são oriundo de algo que foi descoberto agora? Outra se Logun-Edé vei de Ijexá o que ele faz na familia em sua Familia que sei pois conheci tem grande influencia de Angola, Assim disse para confundir mas na realidade de que tudo que se ouve possui dois lados pelo menos possuirmos dois ouvido e uma só boca, de que ouvia também falar que o referido Orixá não só possui não o controle de dois elemento a Terra quando esta com seu Pai Ossossi e a Água quando com sua Mãe Osun, mas como se acredita em muitas Casa há necessidade quando de sua feitura também se assentar Ogun e Iansá. Meu caros amigos o fato de ouvirmos falar sem saber a origem não do que se ouve falar, mas da credibilidade de quem esta falando esta sim é que importa, se voce esta de bem com seu Orisá não se preocupe com estas modas, faça como esta feito em sua Roça desde de que ela possua tradição e vc saiba que ela já possui um Avô e um Pai nesta mesma, um pode errar mais dois já fica mais difícil, e o mais difícil é o Orisá, Mojuba a meus mais velhos a dupé ô.[blue]

sábado, 28 de agosto de 2010

COMO NINGUÉM É DONO DA VERDADE....

É com grande satisfação que vi em um Blog que sigo e tenho grande admiração por seus autores pelo respeito e dedicação a todos a que os procuram além de materias todas ligadas a nossa Religião, e são grandes conhecedores claro dentro do que foram criados (Suas Nações) voltando vi que agora estão abrindo um espaço para o leitor expor suas experiências gostei demais e para iniciar foi colocado a de uma Abiã, que muito bem descreve a sua vivencia dentro de nossa religião. E Alertando ao novos que a nossa religião não é algo que se possa seguir pelo folclore bonito por suas músicas ou roupas
comidas é uma nova vida é mais precisamente um renascimento onde se começa do zero, onde começamos a aprender a ter novos valores como aprender a respeitar a natureza, nossos antepassado nossos mais velhos a desapegar de orgulhos e vaidades descabidas pois nosso maior valor são os Orisas e estes quando diante de nós nas Festas e Iniciações estão de pé descalços deixando sua humildade bem aparente. Então como bem deixou a Abião claro sem um processo que as vezes demora anos de convivência não se atreva a acreditar que na primeira casa que entrar vai ali fazer o santo e que tudo vai ser um mar de rosa. Procure sempre e onde se sentir bem procure frequentar conhecer os demais membros e se por ventura um dia seu Orisá pedir seu ori (Cabeça) então saberá que esta no lugar certo. Axé a querida Abião que possui esta conciência Oxalá a ilume com muita paz e saúde, e mojuba e este seu Orisá.

domingo, 1 de agosto de 2010

Este fato nunca me aconteceu?

Estava eu preocupado com meu filho de 24 anos, que forma se em direito este ano e a sisma é algo que incomoda, e como ele já mora com uma mulher e tudo aparentemente esta na santa paz não me parece ter fundamento tal sisma, mas quando se ama algém e é se do santo ficasse sempre incomodado. Assim mesmo sem sua presença ou qualquer pedido seu eu resolvi abrir o jogo de saber ao que se deve esta sisma, aparentemente tudo que deu no jogo foi que muitas coisas boas vão lhe suceder, mas não satifeito continuei a esgotar todo meu repertório ele é de Ogum com grande proteção de Oxalá, quando me lembrei que tempos atrás Exú havia lhe pedido um ebó que ele mesmo teria que entregar próximo a hora grande ele não quis fazer, logo perdeu seu estagio numa grande banca de Advocacia, e assim bati em cima de Exú e sua resposta foi que: O que ele tem passar ele ira passar e que depois vá pedir a Oxalá maleime, e quando tentei jogar mais simplesmente eu perdi a capacidade de entender as quedas ou seja foi como se eu não entendesse mais nada do jogo. Assim como afirmo não estou aqui para contar só as coisas boas mas a verdade do que pode acontecer nunca ou alguem falar sobre isto, vou ver se descubro como vai se resolver e conto depois a voces.

terça-feira, 13 de julho de 2010

MAIS UM FATO INEXPLICÁVEL DENTRO DA RAZÃO.

O HENRICÃO DA CARMINHA.
Este outro fato, que comigo ocorreu é bem interessante e possuidor de outras três pessoas, Azulão, o Testa e o Branquinho, eram os apelidos de meus mais chegados amigos da juventude esta nossa amizade começou na sétima série quando fui transferido do primeiro grau da Escola Prof. Plínio Paulo Braga, para atual Prof.ª Maria Angélica Soave, na verdade nós já nos conhecíamos antes de eu mudar de escola, por conta de morarmos no mesmo bairro, mas amizade só se tornou firme quando mudei para a mesma Escola destes meus amigos.
Assim esta amizade já contava com mais de dez anos quando este fato que irei relatar ocorreu: Precisávamos de um carro para nossa saída de sábado á noite, e o jeito foi o Álvaro pedir, o fusca novinho do seu patrão o dono da farmácia, o Álvaro dispunha da confiança do patrão e ele nos emprestou o carro, tudo combinado na casa do Testa (Ronaldo), era lá que Dª Geralda melhor nos recebia, não nada de mais é que ela só possuía filhos homens (Roberto, Ronaldo e Adauto) então a bagunça era mais tolerada.
Havíamos combinado após a novela das oito, e iríamos ao Bar Tia Redonda para azar alguém, uma vez que nenhum de nós estava namorando,l á ficamos até ás 2 horas resolvemos dar um role pela cidade e nada de bom nos aconteceu, achei que tínhamos bebido demais e que era tarde para gastar em outro lugar era muito melhor tentar no domingo lá na casa do Som, todos concordaram e assim feito tomamos o caminho de casa, quando percebemos que o cigarro estava acabando, e a esta hora não vamos voltar? Disse Eu, interrompeu o Álvaro – O Bar do pinhal! , este ficava em nosso caminho, Paramos na frente e o movimento era assustador, estava com gente até do lado de fora, aquele bar não possui as melhores referências, mas o vício é maior recolhi o dinheiro do Ministre do Azulão, o Free do Álvaro e Hollywood para o Testa e esperava ter naquela pocilga o Carlton que eu fumava. Neste momento o Álvaro sai do carro e diz – Deixa comigo? Preciso urinar! Bem lhe dei os deis cruzeiros e se foi, de repente o azulão começa a discutir com o testa que não queria dar lhe um cigarro, falei – Ei o Álvaro esta demorando não? E sai do Carro, recebi uma enorme surpresa quando um negro gordo que estava à porta do bar como se fosse um segurança grita em tom de alegria “Henricão! (Henricão da Carminha!).
Algo realmente tinha acontecido, pois neste momento deu para perceber que o Álvaro esta com um problema, ele foi trazido para fora sem os cigarros e num lance que nunca entendi tomei uma atitude inesperada e disse em tom de autoridade - Cadê os caretas? Os elementos que estavam com ele se dirigiram para mim e em tom de desculpa - Henricão! Eu só queria que o mano pagasse uma birita para nós? Retruquei de imediato - Vamos logo! Quanto é? Respondeu um deles - o troco dá! Interrompi novamente já colocando a mão no peito do Gordo nós fizemos uma fita errada e os homens tão atrás da gente! E ele Dizia algo assim - Cara volta para Boca! E eu novamente já olhando o Álvaro que entrava no carro, - Agora eu estou careta Tchau!
Dentro do carro o Álvaro se recuperava do susto, Azulão e o Testa tinham ficados brancos e eu ao velos comecei a dar risadas, esta situação só foi compartilha por meus amigos quanto já estávamos na frente da casa do Álvaro, onde me interrogavam sobre este meu desempenho de ator, a bagunça estava tão boa que seu pai nos expulsou e mandou que ele entrasse. Nunca nos esquecemos deste fato, pois ser parecido com alguém é possível até que seja confundido por varias pessoas mas, neste caso ser parecido, possuir o mesmo nome, e ter o nome da mãe já é para virar um causo.
Se desta vez os orixás estavam comigo e eu acredito que sim, talvez não os tenha percebido devido ao álcool, pois quando jovem sempre fui um duro na queda, pois poucas vezes me vi vencido pela cachaça, mas graças a nossas proteções estamos vivos para contar esta emoção aos nossos filhos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O PRIMEIRO CONTATO 41 ANOS ATRÁS...

O INICIO DE TUDO
Todos os fatos relatados aqui são verdadeiros, como os vividos por mim nestes anos de convivência com a espiritualidade, principalmente dentro do Candomblé, podem afirmar que fica difícil apontar qual foi o mais incrível, mas começo relatando como foi a minha entrada nesta seita.
Acabara de chegar de mais uma internação hospitalar, e meus pais resolveram encostar minha cama na janela já que eu não podia brincar, devido à grande fraqueza que a doença me causara (insuficiência cardíaca), de repente percebi que havia uma pessoa que me observava muito estranhamente, era uma senhora morena muito bem vestida com grandes argolas em suas orelhas, com muitas pulseiras, eu viria a me encontrar com esta senhora ainda naquela semana, ela procurou à vizinha Dnª Aparecida para lhe consultar sobre a religião de meus pais, descobriu que meu pai era um devoto de Nossa Senhora Aparecida, mas pouco freqüentador de igrejas, minha mãe já transitava entre a missa católica e as reuniões de mesa branca (kardecismo) e já visitara um terreiro de Umbanda levada por minha Tia Silvia, próximo ao Cemitério do Chora Menino conhecido como terreiro do Tenente Urbano.
Com estas informações ela procurou minha mãe e lhe relatou que o que eu tinha não era só um problema de saúde, e que se meus pais autorizassem, ela iria cuidar de meu problema espiritual, ela bem que tentou explicar ao meu pai que o problema era um encosto de um egum , mas ele consentiu após ela lhe explicar que o que iria acontecer era sete dias de reza em sua casa que era nossa vizinha, solicitou que para isto seria necessário: a compra de uma roupa branca e dois lençóis brancos e virgens com uma fronha.
Estes dias começaram com minha mãe me levando no colo apesar de meus nove anos a doença havia me debilitado a ponto de não conseguir andar aqueles cinqüenta metros que separavam a minha cama da esteira em que eu iria deitar, tomei um enorme susto quando adentrei naquela casa, pois defronte a porta havia um vaso com uma cabeça com pequenos chifres e um tridente de ferro cheio de sangue e coberto de penas, aliais, o nome da senhora era Dª Maria e seu oruncó (Omin Nabela), ela me conduziu a esteira que possuía um travesseiro com a fronha branca e o lençol sobre uma esteira, colocou em meu pescoço um colar feito de palha da costa chamado mocan e me ensinou a dar o Iká , pois a esteira estava de fronte ao iba de Oxum que ao seu lado estava sendo assentado o seu êre , sem que entendesse o que ocorria, ela começou a rezar em ioruba e eu comecei a sonhar e sentir meu corpo como se houvesse sido ligado em uma tomada 220 w, mas o sonho era tranqüilo, eu me aproximava de um belo lago e ficava em sua margem brincando como a um bebe muito feliz.
Quando acordei deste sonho encontrava-me todo molhado como que eu realmente estivesse adentrado naquele lago, mas era suor ela me cobriu não só com o lençol, mas com uma colcha branca que fiquei sabendo depois por minha mãe esta colcha pertencia ao enxoval da obrigação de santo de Dª Maria e que ela havia chorado quando a colocou sobre mim, me deu de beber água da quartinha e me disse que prestasse atenção em meus sonhos foi quando lhe contei o que tinha acabado de sonhar e ela riu, minha mãe me abraçou e fomos embora.

domingo, 4 de julho de 2010

DEDICO ESTA A TIA MÃEZINHA SAUDADE DOI

Apresento também uma pagina extraída deste mesmo livro, onde se relata uma parte da criação e de seu fundador da Roça Nagô chamada de Sítio do Pai Adão, para que nos sirva de exemplo quão é importante a nossa integração não só com o nosso orixá, mas com os nossos semelhantes dentro do culto tem que ser uma família.
“Entre os pais de terreiro, Pai Adão é, sem dúvida, o mais destacado, Todos os outros o tem em conta de um grande Babalorixá, e si em voz baixa falam mal de sua importância, não é sem grande respeito com que o cumprimentam. É Filho de africano de Lagos, e tem atualmente cerca de sessenta anos. Do seu pai Herdou os fetiches que possui e se fez Babalorixá. Desejando conhecer a pátria dos seus antepassados não mediu dificuldades: Tomou um Cargueiro para Lisboa, dali outro para Las Palmas e um barco Inglês alcançou Lagos (1906) O conhecimento da Língua que lhe fora ensinada pelo seu pai lhe fez familiar a religião e permitiu que se aperfeiçoasse na Liturgia do Culto. Não se livrou contudo do sincretismo católico. Referiu-me mesmo que em Lagos, mercê da volta de muitos antigos escravos, outros mesmo libertos já de nascença, o culto Yorubano se faz assim mesclado em muitos terreiros. De volta ao recife, tempo depois, instalou o seu terreiro. Estevê antes na Bahia e em Maceió. Seu porte é o de um grande chefe, arrogante e trata os médicos do S.H.M de igual para igual. Deixa, porem, ás vezes transparecer a sua gentileza em cumprimentos Assim “Só sinto alegria e só o dia é belo quando vejo você. Etc...
Durante o dia, sentado numa velha poltrona de jacarandá, costume de brim branco muito bem engomado, fumando bons charutos, recebe os filhos de terreiro que lhe vão pedir a bênção ajoelhada ou conselhos para resolverem negócios, etc..... Julga-se um grande sacerdote, uma figura quase sagrada e não se nivela aos demais Babalorixá, os quais critica severamente pelas indiscrições em torno dos segredos do culto. Sua restrição á divulgação de assuntos ligados ao Terreiro é tal que, sendo amigo do Senhor Gilberto Freire se negou a participar do 1º Congresso Afro-Brasileiro,. Entre os diversos pais de Terreiro do Recife foi à única exceção. Na sala onde faz seu terreiro, ordinariamente é sala de jantar. Uma longa mesa bem posta, sempre convidada presentes, o ar patriarcal que inspira o ambiente é o clima em que vive Adão. Essa casa, no chapéu de Sol, linha de Beberibe, tem um Sítio esplendido, cercado de arvores frondosas. Por detrás da casa há um Iroko, Gameleira Sagrada que é venerada como santo Iroco, disse-me Adão, é o Páo encantado. A gameleira secular tem junto ao tronco montinhos de areia sobre os quais há varias quartinhas de barro cheias de água. Ali fazem sacrifícios de animais em dias determinados do ano, que não consegui saber.
Na ordem das invocações a toada de Iroco é cantada em quinto lugar no terreiro de Adão, Em poucos terreiros, nesta cidade, há semelhante adoração. Não sei si por falta de gameleira sagrada. Diversos pais de terreiro interrogados por mim respondiam evasivamente. Ao lado da casa Adão tem a sua Capela (Dedicada a Nossa Santa Ana) ali toda cheia de santos católicos, imagens e estampas no altar que toma todo o fundo da sala, bancos de madeira dispostos como se fosse a Igreja, fazem reza e terços. O mês mariano então é muito concorrido, sendo as orações tiradas por Adão.” Os orixás cultuados neste são: Exú, Ogum, Oxossi, Otim, Iroco, Oxumarê, Abaluaê, Nana, Yewá, Obá, Oxum, Yemanjá, Yamassí, Dadá, Baìanênyn, Onanminhã(pai de xangô), Xerê, Xangô, Oyá ou Yamessan, Orixá-lá, .
E Falando sobre Exú, divindade inquietante, disse-me Adão: “Falam que nas seitas africanas se faz bruxaria adorando o diabo. Isto não é verdade. Bruxaria assim quem faz não é o negro, e o Portugues e o Índio. Veja: donde é que vem o livro da Feiticeira e o Livro de São Cipriano? Nos não adoramos o Diabo. É verdade que temos Exú, que foi como um anjo que se perverteu, justamente como na religião Católica, que representa a mesma coisa nossa para o Branco. Mas não adoramos Exú procuramos é satisfazê-lo, acalmá-lo, para que ele não venha atrapalhar as coisas, não nos faça mal.”

Agora vou abrir detalhadamente as minhas experiências dentro deste culto, sendo alguns que vivi sozinho e outros acompanhados e alguns que ouvi de outros, mas todos relacionados a

terça-feira, 29 de junho de 2010

A MODERNIDADE NÃO PODE MUDAR OS ALICERCES DE UMA CULTURA SECULAR...

A de se salientar que tem um livro (Xangôs do Nordeste, cujo o Autor Gonçalves Fernandes) que menciona que já em 1932 onde as casas tinham que ser autorizadas pela Policia e pelo Departamento de saúde Mental, e onde deveriam possuir suas normas por escrito e bem a mão citarei aqui um exemplo desta época em que calculo não estar desatualizado apesar dos 76 anos que nos separam e o texto é original sem qualquer correção ortográfica:
SEITA AFRICANA SANTA BARBARA - FUNDADA EM 21 DE AGOSTO DE 1931.
Compromisso para os filhos: Art° 1º - Para ser filho desta seita e preciso: § 1º Estar em pleno goso social. § 2º - Não ter nodoa que desabone sua conduta moral e social e não sofrer moléstias contagiosas. § com seus superiores, Paes , Maridos e etc. Art° 2º - Ser Proposto por um filho da seita ou em reunião julgado pelos demais filhos. § 1º O Orsé da sexta-feira é obrigatório para todos os filhos; os filhos faltarem sem motivo justificado são multados em Rs.500 réis, cuja multa não há perdão, sem excepção. § 2º - Nas mesmas condições os que faltarem as obrigações e aos toques. § 3º - É dever dos filhos serem unidos respeitar uns aos outros, terem ordem quer em dias de obrigações , diversas e nos demais dias. Artº 3º - É dever dos filhos fazerem odobalé nos pés de seu Babalorixá e Ialourixá, e dar Baxuxú aos irmãos mais velhos quando chegarem e na ocasião de dansar. § 1º - Ajudar a cantar e estar sempre em atividade, junto com mai pequena. § 2º - Comprar seus trajes de acordo com as cores do seu anjo de guarda. § 3º - Não fumar no salão quando estiver em obrigações, ou diversões e evitar bebidas alcoólicas. Artº 4º - Os filhos desta seita não poderão compartilhar em outra, quer em obrigações ou diversões a não ser com a autorização do seu superior. § 1º - Os que não cumprirem, serão punidos. § 2º - É dever dos filhos, serem constantes na seita, com especialidade nos dias de quinta, sexta, sábado e domingo, e os demais dias que for necessário. § 3º - Trazerem suas cotas marcadas, pagarem suas multas quando acharem em falta, trazerem velas, arroz e o necessário para os seus anjos de guarda. Artº 5º - As datas comemoradas por esta seita: 1 e 20 de janeiro, 1,6,13, e 24 de junho, último domingo de julho, 27 e 30 de setembro, 21 e 24 de agosto, de 4 a 25 de dezembro, 23 de abril, 19 de março e o mês de maio, e os demais são extraordinários. Artº 6º - Os filhos, desta seita tem que terem paciência com todos, tratar bem e com bons modos os crentes, evitar com delicadeza os abusos dos apreciadores. § 1º - Terem crença, fé e gosto com os encantos, cumprirem os preceitos da lei. § 2º - Trajarem branco nos dias de sexta feira, não comerem carne, e não adulterar da quinta para sexta, e nem nos dias de obrigações . § 3º - Os filhos e filhas que desrespeitarem os Artº e parágrafos deste compromisso serão punidos de acordo com as suas faltas. Artº 7º - É dever dos filhos e filhas, respeitar, e fazer respeitar as salvações de Eamesan, Xangôu, Orixalá, Obaluaê, sendo que no anjo de guarda dos paes, e de Eamesan, cumpre o que manda o Artº 3º.
Ass. José Gomes da Silva, Babalourixá. Celina Anunciada da Silva, Ialourixá. Alzira Francisca Mendes, Mãe Pequena. José Vieira Passos, Tacipa.

Como vocês podem ver as normas e costumes de nossa seita permanecem, pois uma família precisa destas normas aqui colocadas: respeito aos orixás, aos nossos antepassados e seus costumes, aos nossos pais e irmãos mais velhos, as contribuições que devemos doar são para nossa manutenção e de nossa Casa, Foi desta maneira e com estas normas que nossa seita chegou até nossos dias e observe que estou buscando estes dados em um livro, portanto sabendo que nossa crença é puramente de transmissão oral dá para supor que estas normas são muito mais velhas que ora se apresentam nestes 76 anos “Epárrei Belo ia”.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

QUE ESTEJAMOS CERTO DESTA VERDADE, POIS ACREDITANDO EM SONHOS E QUE REALIZAMOS A REALIDADES

O CULTO DOS ÉGUN
Os Nagôs são as “Nações da África Ocidental” que causaram as maiores impressões culturais na Bahia. Foram os portadores de uma tradição cuja riqueza derivou das culturas individuais dos diferentes reinos de que provinham, eles trouxeram para o Brasil suas tradições e costumes, suas estruturas hierárquicas, no plano secular e religioso, seus conceitos filosóficos e estéticos, sua língua, música, literatura oral e mitologia. Acima de tudo sua religião.
Estes possuíam um bem apurado sistema de Culto aos seus ancestrais com belos ritos funerários e elaborados. Até hoje seguem cultuando não somente os ancestrais familiares, como também as grandes personalidades que fundaram os cultos na Bahia. Estas últimas, conhecidas pelo nome Ésà, são os primeiros ancestrais coletivos dos afro-brasileiros. São venerados durante o iPadê , e “assentados” , juntamente com outros ilustres mortos da seita em uma casa especial. Esta casa recebe o nome de Ilê-Ibô-Akú e fica afastada dos outros templos onde se cultua os Orixás.
Estes ancestrais que assumem formas corporais constituem os Égun ou Egungún, foi em torno destes Éguns, originários da África e trazidos para o Brasil, que se formaram os grupos de culto, os quais tiveram como contrapartida na África o culto dos Egúngúm. Deixa claro os bens organizados Terreiros de cultos aos ancestrais na Bahia, isto nos leva a duas deduções importantes:
a) Certeza quanto a origem geográfica e cultural de algumas nações que se fizeram representar na Bahia. É fato muito conhecido que o culto dos Égúngúns é especialmente forte entre os territórios Yorùbás das regiões habitadas pelos Òyó, os Égbá e os Égbadó, pois nestas mesmas se cultuavam com excelência o Orixá Xangô assim como aqui na Bahia se procedeu.
b) Nossa segunda dedução baseia-se nos estudos publicados por vários autores, relativos ao conceito da morte entre os iorubas, suas conclusões, em geral, são igualmente aplicáveis aos descendentes dos iorubas na Bahia. Apesar de os ritos funerários constituírem aspectos importantes da atividades dos Égúngún, não possu material de maior profundidade.
A cronologia dos terreiros de culto a ègún aparece na Bahia apontado por Nina Rodrigues por volta do ano de 1896 . A tradição oral, entretanto, permite-nos assinalar a presença dos égúngun na Bahia em época muito anterior a esta data apontada por este historiador pois a provas de origem de vários ‘Terreiros” fundados por africanos nos primeiros decênios do século XIX . ei los:
Terreiro de Vera Cruz, situado no povoado de Veracruz, a mais antiga paróquia da ilha de Itaparica, era dedicado ao culto dos Égúngún. Fundado por um africano de nome Tio Serafim que trouxera o égún de seu próprio pai e seu nome é Égún Okulele, Tio Serafim morreu com mais de cem anos entre 1905 e 1910 dizem que fundou este ainda muito jovem.
O Terreiro de Mocambo: foi também fundado na ilha de Itaparica, na propriedade denominada Mocambo, onde havia um grande numero de escravos. Seu chefe foi Marcos Pimentel conhecido como Marcos o Velho afim de diferenciá-lo de seu filho do mesmo nome, o qual, continuando a tradição da família , fundou um dos Terreiros de ègún mais importante da Bahia. Dizem que eles voltaram a áfrica e se aprimoraram no culto aos ancestrais e de lá trouxeram o “assentamento” do Égún Olúkótún, considerado como um dos ancestrais da verdadeira raça Yorubá. Fundaram em seguida o Terreiro de Tuntum, e conta uma história que Marcos o Velho era muito poderoso e tivera provocado a morte de uma pessoa e foi condenado á morte por tradição popular por um grupo de velhos africanos proeminentes, após sua morte e todos os ritos realizados seu espírito foi invocado como um égún. É cultuado ainda em nossos dias sob o nome de Baba Sóadè. Este terreiro sumiu por volta de 1935.
Houve o Terreiro da Encarnação também na ilha de Itaparica, há onde fora envocado pela primeira vez no Brasil o ègúm Baba Agbóulá um dos patriarcas da raça ioruba, entre os sacerdotes membros deste terreiro um dos mais destacados foi o Ójè Gregório , seu sobrinho, homem idoso continua a cultuar Égún Baba Agbóulá, que fora o principal ancestral do Terreiro da Encarnação.
O Terreiro do Corta Braço, estava situado no subúrbio da cidade de Salvador, no atual Bairro da Liberdade, quase todos seus membro eram africanos, seu Ójè era Tio òpé de nome João Boa Fama (homem de muitas histórias) que muito mais tarde juntamente com decendentes de Tio Marcos e Tio Serafim fundaram o Terreiro Ilê Agbóulá, que ainda existe em Ponta de Areia.
Há um dos muitos mitos, atribuídos a criação da Sociedade secreta dos Égúgún e como foi criada ela faz parte do Odú-Éji-Ologbon, onde narra Histórias que passaram de pai para filho, que a Sociedade secreta dos Égun, o culto dos espíritos e dos ancestrais, foi criada de acordo com a seguinte lenda:
“No começo do mundo, as mulheres intimidavam os homens desse tempo e faziam deles o que bem entediam. Devido a esta razão, Oya (Mais conhecida nos cultos afro-brasileiros sob o nome de Iyánsan) foi a primeira a inventar o segredo ou a maçonaria dos Égúngún sob todos os seus aspectos. Assim, quando as mulheres queriam humilhar seus maridos, encontravam-se em uma encruzilhada, sob o comando de Iyánsan. Ela já estava ali com um grande macaco que havia treinado, vestido com roupas apropriadas, junto ao tronco de um igi (árvore). O animal faria tudo o que fosse determinado por Iansã, por meio de uma vara que ela brandia, conhecida pelo nome de ísán. Após uma cerimônia especial, o maçado aparecia e demonstrava suas habilidades, sob as ordens de Iyãnsan. Isso se passava diante dos homens, que fugiam aterrorizados com aquela aparição. Finalmente, um dia os homens decidiram tomar medidas a fim de por um ponto final naquela vergonha de viver sob os domínios das mulheres, como vinha acontecendo. Decidiram, portanto, ir até a casa de Orúmilá (Deus do Oráculo Ifá) a fim de consultar Ifá e saber o que poderiam fazer para remediar a situação.
Apo´s consultarem o oráculo, Orúmilá explicou-lhes tudo o que estava acontecendo e o que deveriam fazer. Em seguida mandou Ógún fazer uma oferenda, ebó de galos, uma vestimenta, uma espada e um chapéu usado, colocados na encruzilada, ao pé da referida árvore, antes que as mulheres se reunissem. Em seguida, Ógún pôs a vestimenta, o chapéu e empunhou a espada. Mais tarde naquele mesmo dia, quando as mulheres chegarame se reuniram para celebrar os ritos habituais, apareceu subitamente diante delas uma forma aterrorizante. A aparição era tão apavorante, que a própria Iyãnsan, que liderava as mulheres, foi a primeira a fugir. Devido á força e ao poder que possuía, desapareceu para sempre da face da terra. Desde essa época, os homens domesticara as mulheres e são os senhores absolutos do Culto. Proibiram e continuam proibindoqualquermulherdeparticipardosegredo de qualquer sociedade do tipo maçônico. Mas, como diz o ditado, é a exceção faz a regra. Aqueles casos muitos raros ocorridos anteriormente Yoruá, em qualquer permite a participação das mulheres, continuam a existir em circunstãnciaexcepicionais.Isto explica a razão pela qual Iuânsan Oya é cultuada e venerada por todos na qualidade de Rainha e fundadora da sociedade secreta do Égúngún na terra Este mito também enfatiza a prioridade do poder feminino.
Na Bahia, no Terreiro de Égun, Oya-Igbalé é cultuada em um “assento”especial, um lugar normalmente destinado à celebração dos ritos privados dos ègun. Recebe oferendas em ocasiões predeterminadas e é cultuada nas cantigas e saudações. Seu Oriki é cantado sempre que ocorrem comemorações de grande importância .
Os òjés sentem por ela grande respeito. Adé-Ígbálè, a coroa de ìgbálè é portanto a rainha de ìgbàlé, é um dos nomes através do qual é conhecida. Um dos oriki define nitidamente a extensão de sua participação e seu papel no culto:
Forma oral Forma analítica
1) Oya Ìgbàlè Oya (Ì)gbàlè Oya Ìgbàlè
2) AlákòKo Alá(aa)KòKo Senhora do “assento” do Égun
3) Abiya LòKè Abiya(mon)Lòkè Herdeira dos altos lugares
4) Oni Láwa Oni(aso)Láwa Senhora das tiras de pano
Este oríki transmite a seguinte informação: na linha (2) somos informados que Oya ÌgbàLè é a senhora do òpákòkô, tronco da árvore àkòko, encravada na terra, a qual é o lugar do “assento” dos ancestrais alinha (3) diz que Oya Ìgbàlè é a senhora dos altos lugares. Esta referencia é feita à maneira pela qual ela conttrola o vento que sopra sobre os telhados, expressando portanto o lado agressivo de sua natureza. Este aspecto de Oya é complementado pelos seguintes dizeres:
a) Aféfé ikú – Vento da morte
b) EfùFùlèlè ti dá gi L’okè l’okè – A rajada de vento que se abate as árvores desde o cimo.
A linha (4) informa que Oya é a senhora das tiras de pano, expressão simbólica dos trajes característicos dos Baba-Égun.
Já foi dito que os Ará-òrun são também chamados na áfrica Àwon-ará-ilé habitantes da terra. São cultuados coletivamente em um lugar especial. Trata-se de um montículo de terra, ao ar livre, no topo do qual se introduz um galho de árvore especialmente preparado para tal finalidade. Este lugar é denominado Onílè é o representante coletivo dos ancestrais. Deve ser sempre o primeiro a ser cultuado e o primeiro a receber as oferendas. É também o primeiro a ser invocado. Na Bahia e na áfrica Ocidental os ritos dos Ègun são iniciados por uma homenagem prestada a ele:
1) Onílè ibà re Onílè, sois venerado
2) Onílè mo juba Onílè apresento-vos meus humildes respeitos.
Os ancestrais também recebem o nome de Imoles e são cultuados ao pé de Onílè Diz-se por esta razão que Onílè esta sempre acompanhado pelos Imole e é tido como deus da justiça.
Os juramentos são prestados e os acordos são feitos em seu nome, seus pronunciamentos são aceitos sem apelação. Acredita-se que imole seja extremamente severo em relação aos castigos que inflige àqueles que não cumpriram as promessas feitas em seu nome.
Finalmente, Ésú e òsányin são duas entidades também cultuadas pelos elegúngún. Ésù tem o dom da ubiqüidade. Move-se através do mundo dos vivos e dos mortos. Os mitos atribuem-lhe o papel de inspetor geral e referem-se ao modo pelo qual os sacrifícios e ritos devem ser conduzidos. Ele é o portador de todos os pedidos e supervisiona e informa Olòrum (O Deus Supremo) no que diz respeito a todas as oferendas. Uma análise detalhada de Ésú permite uma comparação entre entre suas características e as dos ancestrais. Ele também representa o poder dos ancestrais e encarna um de seus aspectos mais importantes: A continuidade da vida. Este último aspecto torna Ésú uma entidade propiciatória, a exemplo dos ancestrais e, juntamente com Onílè e Imole, ele tem prioridade nas invocações e sacrifícios. É “assentado” ao ar livre e protege a entrada das casas, povoados e aldeias.
Pode também ter seus “assentos” no interior das casas e nesse caso eles são preparados com múltiplos elementos, que algumas vezes podem assumir formas antropomórficas peculiares. Devido a suas qualidades ligadas a sexualidade. O pade é o nome de um rito especial, durante o qual uma oferenda propiciatória (denominado de Ipade em Yorubá) é levado para fora afim de invocar todos os ancestrais masculinos e femininos, juntamente com Exu e os demais espíritos, a fim de que eles venham receber os conteúdos de tal oferrenda, cujos componentes são simbólicos e destinados a satisfazer as entidades invocadas e delas obter os benefícios desejados, que significa que não interfiram na cerimônia.
Este ritual é levado a efeito naqueles terreiros onde os Orixás são cultuados. Toma-se o maior cuidado para que durante a invocação dos Orixás não haja interferência de seres não deificados. Da mesma forma nos terreiros antes do inicio do Ásésé, ritos funerários, o pade é realizado a fim de propiciar a realização do ritual de “assentamento” do novo espírito e sobre tudo afim de permitir que ele transcorra sem interferências. Por outro lado, no Terreiro dos Égun, onde os ancestrais são invocados, o despacho do pade não é necessário. De fato, a cerimônia do pade, de tamanha importância nas casa de culto dos Orixás, não constitui parte da liturgia do culto dos Ègun. Observe esta cantiga entoada na áfrica nos festivais dos Égúngúm:
1) ègúngún L’ a a n’se Estamos venerando Ègúngún
2) Àwa o s’òòsà Não estamos venerando os òrisà
3) K’aláso Funfun Aqueles vestidos com roupas brancas (que cultuam os òrisá)
4) Kúro L’agbo wa Devem manter-se afastados de nosso círculo.
Vamos resaltar aqui que o Ègúngún desempenha todas as funções de um Babalawo, quanto a revelação dos problemas apontando as soluções que os Kauris o Opele lhe indica, o égúngún é a voz direta do antepassado e sua voz e sacrosanta. Responde a todos os que vem consulta-lo, dando conselhos, decidindo questões legais, ordenando sacrifícios a serem feitos, prescrevendo ritos a serem executados e diferentes tipos de purificação. Na maioria da prescrições, o emprego das folhas é indicado, o que também ocorre em todos os tipos de iniciação ao culto. Dado que òsanyin é o senhor de todas as folhas, o padroeiro da medicina, sua participação nos terreiros de ègún e essencial.
Em suma, pode se dizer que em uma casa de culto ao ègun não só eles são venerados, como também Onìlé, Imole, Oya-Ìgbnalé, Exu e Ossaym.
Para definirmos oque aprendemos nestas pesquisas é que este culto quase desaparecido, possui uma essência primordia, pois nos deixa claro a sua instente busca da continuidade da vida seja ela em que estagio esteja e a onde estiver, a vida e a morte é um acontecimento que fluí initerruptamente. A vida e a morte:
Òkàn naà ni Ambas são idênticas
De fato estão eles seguros de sua imortalidade, de que são revestidos, graças ao pacto que celebrarm com a terra durante sua iniciação, serão recordados e venerados como pais ancestrais. Serão na morte, como eram em vida, os representantes inconstestes e indisputáveis da imortalidade, símbolos e memória das suas origens de sua raça.
Axé a nós todos que cremos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

ADIVINHAÇÃO NO CANDOMBLÉ O QUE É VERDADE? E O QUE É MITO..

ADIVINHAÇÃO NO CANDOMBLÉ
Nós hoje estamos no século vinte e um e ainda convivemos com culturas antigas e ao estudar não acreditamos que estamos perdendo nosso tempo, queremos nos conhecer neste presente tempo buscando nossas raízes, a maior destas é saber de onde viemos e para onde estamos nos dirigindo, todas as origens apontam para algo extremamente convergente um grupo de seres que governam os elementos da Natureza.
Encontramos informações em Civilizações muito ricas como a Grego-Romana, com seus poetas, pensadores, escritores um berço largo de sabedoria que inunda as Bibliotecas de muitas universidades, não podemos deixar de citar a Egípcia a cultura que mais habita os museus do mundo, mas mesmos estás, apesar de toda a sua Civilidade não deixam de nos trazer um grande alimento para nossa imaginação de onde viemos e para onde iremos.
Dentre tantas civilizações há aquelas que não foram tão estudas por não deixarem grandes obras ou mesmo porque são meros frutos da imaginação de outros povos como citados em autores gregos (Platão) a Civilização da Atlântida, que teria sido tragada pelo grande dilúvio, que já a ciência pelo menos na região do Mediterrâneo provou ter ocorrido, mas a busca de nossa resposta vai de encontro a vestígios que estes nos deixaram e assim acabamos encontrando rastros , destes seres que na maioria podemos unificar a um denominador comum de: chamar de Deuses, em muitas Culturas existe meios de se comunicar com Eles, os gregos em sua Mitologia, “Sabiam onde eles moravam quem era seu líder, quantificavam suas qualidades e defeitos” .
Eram eles Deuses que moravam no Olímpo, seu Supremo era Júpiter ou Zeus, eles coabitavam com os homens, e lhes impunham regras de convivência, que para serem quebradas deveriam ser consultados através de um comunicador chamado Oráculo, cujo mais famoso na história Grega era o de Delfos, estes oráculos nada mais era de que um templo onde algumas pessoas se dedicavam a uma divindade no caso desta era Apolo ou Deus Sol, E assim temos muitas Civilizações se utilizando destes instrumentos de comunicação com seus Deuses: A Civilização Chinesa é uma que se manteve, durante séculos presa a costumes rígidos de uma Filosofia baseada na família e na monarquia, ela tem a sua historia registrada no I Ching, o livro sagrado, escrito por Fu Hsi, o mais antigo sábio chinês.
Este sábio já referia a outros sábios mais antigos, dos quais aprendera tudo o que desejava deixar às gerações futuras, isso ocorreu há cerca de 5.500 anos, seus ensinamentos revelavam a relação entre o homem e a criação através de sinais e figuras formadas por linhas continuadas (Yang) e descontinuas (Yin), seus Oito trigramas que, combinados, originaram os sessenta e quatro hexagramas, seguindo este mesmo critério vamos chegar aos Odus e Omo-Odu, ou seja, dos sessenta e quatro vamos os 256 que são as bases de comunicação com os Orixás, Deuses da Cultura Yoruba-Nagô que trazidos da áfrica aqui praticam sua comunicação com seus Deuses.
O que esta certa ou errada não cabe aqui ser discutido é uma questão de fórum intimo, As artes da adivinhação, incluindo a própria Ciência, não se dispõem a resolver igualmente questões de mesma natureza, e a ciência multiplica-se em inumeráveis artes, e a que vale para uns não serve para outros, em geral recorremos a uma das artes não científicas quando as artes da ciência falham, “Temos que tentar todos os meios” é uma frase bem conhecida, e ninguém é censurado se, numa situação de grande aflição, recorre à religião e a outras instituições, por exemplo, quando há alguém desenganado pela medicina.
É com certeza, a medida da eficácia da arte da cura, está no usuário e não na “qualidade” da arte e seus mistérios, a pergunta “Você acredita nisso?” é tão tola quanto perguntar a alguém se a acredita em Deus.

As artes da adivinhação são linguagens diferentes, formas de ler o mundo, exigem codificações, termos comuns, procedimentos específicos e, sobretudo, predisposição para aceitar as leis de explicação e para se submeter à interpretação, as artes dependem de um corpo de iniciados, magos, sacerdotes ou cientistas, comprometidos com o mesmo código de decifração, o charlatão está liberto disto e não tem nenhuma importância, pois a sua arte é a arte de enganar e só dependerá de sua astúcia.
Nenhuma das artes da adivinhação se sustenta, entretanto, sem uma tradição que possa ser decifrada pelos iniciados e que suporta as descobertas sucessivas que vão sendo produzido diante de cada obstáculo da decifração e incorporado à tradição original, há momentos em que a interpretação do mundo se complica de tal sorte que todo o corpo da tradição é questionado, Mudanças radicais podem ser introduzidas nas bases que sustentam o código, o Trabalho dos iniciados é incessante, artes se refazem, outras morrem. Os paradigmas mudam.
Voltemos a nossa atenção para o oráculo do Candomblé, haja, visto que refletimos que é consenso, em varias civilizações antigas e ainda usadas por certas seitas estes oráculos, e que a própria ciência pode ser vista como um oráculo, então no candomblé nada se faz sem antes consultar os Orixás através do Oráculo, entre os povos africanos o mais importante deles é o oráculo de Orunmilá ou jogo de Opelê-Ifá, atribuição religiosa dos sacerdotes de Orunmilá, chamados Babalaôs, mas também se consultam os orixás através do jogo de búzios, consagrado originalmente a Oxum, e muito difundido no Brasil, onde já não se joga o Opelê-Ifá (pelo menos eu não os conheço), há outros jogos como os lançamentos de Obí ou Orobô ou até mesmo a Lobassa (Cebola), mas estes só quando se trata de uma pergunta com a resposta simples de: “Sim ou Não”.
A modernidade tem seu oráculo na ciência, mas não deixa de se comportar como os velhos oráculos, resumindo, felicidade, riqueza, fertilidade (sexo), saúde, e vida longa sempre foram problemas que as grandes religiões da humanidade tiveram que enfrentar, primeiro elas, depois as ciências da vida e do comportamento.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O DESCONHECIDO EM POUCAS LINHAS NÃO SE ESCLARECE MAIS SE ACENDE UMA VELA.

NAÇÃO JEJE
Esta Nação que esta inserida no Candomblé como sendo a mais misteriosa, aquela onde quer que estejamos no Brasil, “Quando se diz ele é feito de Jeje!” ao olharmos nos olhos dos presentes, se ao acaso aquele apontado como sendo feito da Nação Jeje pode se observar a cara de perplexidade ou mesmo de descrédito, se o apontado possuir menos de seus setenta anos, e porque se deve esta desconfiança, bem se você esta no meio, já cansou de ouvir “Como pode?” “Não se tem o Conhecimento?” ou outra bem comum “Cadê as Folhas?”, Ao contrario de todas estas desconfianças ainda se possuem varias Casas da Nação, e em varias partes deste Brasil, e quem sou eu para querer apontar se nesta se pratica a pureza e a integridade que seus Voduns exigem.
O que me proponho neste folhetim nada mais é de mostrar algumas informações ainda que bem simples e trazê-las ao conhecimento dos leigos e curiosos que como eu, possuo algo em comum, que nada mais é, que a verdadeira “Admiração por esta Cultura, o Candomblé seja ele Ketu, Angola, Jeje, Nagô e outros que muitos parecem divergir quanto a sua pureza como Batuque, Omoloco, Chamba etc.”
E Comunicar que já em sua primeira e única Casa dita e apontada como sendo o seu berço no Maranhão, ele já era uma mistura de Nações veja o que encontramos em seu Tombamento pelo Instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pelo processo nº 1464-t-00 de 2002, os Voduns da Casa das Minas, de quem se conhecem os nomes de aproximadamente sessenta, agrupam-se em três famílias principais e duas que são hóspedes da casa, a saber: a família real de Davice, a que pertence o vodum dono da casa, Zomadônu e outros, que como ele são relacionados com a família real do Daomé, como Dadarrô, Doçu, Bedigá, Sepazin, Agongônu, Toçá, Toçé, jogorobossú; a família de Quevioçô(os Voduns chamados nagôs), como Badé, Sobô, Lôco, Liçá, Averequetê, Abê e outros; a família de Dambirá (que cura a peste e outras doenças), chefiada por Acossi Sakpatá e que incluí entre outros Azíli, Azônce, Polibojí, Lepon, Alôgue, Ewá, Bôça e Boçucó.
Existem ainda voduns agrupados na família de Aladanu, hóspedes de Quevioço, como Ajaúto e Avrejó e da família de Savaluno, hóspede de Zomadônu, como Agogonú e Jotim. Cada Família ocupa uma parte específica da casa e tem cânticos, comportamentos e atividades próprias.
As festas na Casa das Minas as vodunsis só recebem um vodum e só dançam quando estão incorporados, durante o transe os voduns não comem, não bebem, não satisfazem necessidades fisiológicas, cantam e dançam com os olhos abertos, conversam entre si e com devotos, dão conselhos e alguns gostam de fumar. Os toques são conduzidos em três ilús (Hum, Humpli e gumpli) batidos com as mãos ou com aguidavi, e são acompanhados pelo Gã e por cabaças revestidas por pequenas contas coloridas como nos toques nagôs, nestas festas as vodunsis em transe, usam saias lisas da cor de seus voduns ou estampadas e blusas brancas bem rendadas, uma toalha branca rendada como um pano da costa a serem usados como coringa nestas ocasiões seus fios é como um rosário de miçangas pequenas coloridas em que predominam o marrom (gonjeva) carrega na mão um lenço branco pequeno e usam sandália, algumas usam símbolos do seu vodum, como bengala, rebenque, guizos, lenço colorido no ombro e cabelos soltos.
Podemos apontar que sua origem vem da costa africana, principalmente do Estado do Daomé, que como a maioria destes povos era guerreiros, que serviram como grandes caçadores de outras tribos e que quando estes eram capturados possuíam dois destinos os jovens e mulheres eram treinadas para servir aos propósitos do Reinado e os mais velhos e guerreiros eram presos e aguardavam para servir nas grandes festas como sacrifícios humanos aos Voduns pelas vitórias conquistadas, isto ocorreu antes deles possuírem o contato com o homem branco digo (traficantes de Negro).
Este povo Jeje foi um grande fornecedor de outros de sua espécie para venda aos Traficantes,“Alias este nome Jeje advem do fato de que quando o traficante escravizou os Daomeanos e eles aportaram em solo brasileiro causou grande frisson entre os negros que já os conheciam e anunciavam aos gritos “Pou okan, Dje Dje num wa” tradução” Olhem, os jejes estão chegando” e esta gritaria era para anunciar que seus inimigos agora também estavam aqui, talvez por esta vivência anterior seja que ficou mais difícil a contaminação de sua pureza religiosa.
Mas vamos trazer um pouco de sua cultura religiosa, dentre os Daomeanos que aqui aportaram havia dentre eles uma mulher chamada de Ludivina Pessoa natural de Mahi foi ela escalada pelos Voduns para fundar três Templos na Bahia e assim esta se prontificou e fundou o terreiro para Dan “Ceja Hundé” que ficou conhecido como terreiro do ventura ou Axé Pó Zehem (Pó Zerrem), na localidade de Cachoeira de São Felix, o outro para Hevioso (Para nos do Ketu este vodum se assemelha a Xangô) “Zoogodo Bogun Male Hundô” em Salvador e o terceiro seria para Ajunsun que não se sabe porque não foi fundado, e assim começou no Brasil o segmento da Nação batizada de Jeje da família Mahi do Povo Fon; O Templo de Ajunsun/Sakpata foi fundado mais tarde pela africana Gaiacu Satu, em Cachoeira de São Felix e recebeu o nome de Axé Pó Egi, mais tarde ficou conhecido por Corcunda de Ayá.
No Maranhão encontramos a Casa das Minas fundada por Maria Jesuína, segundo informações de Sergio Ferreti, ou por Mãe Andresa (Maria Andresa) informação fornecida pelo pesquisador Nunes Pereira Maranhense, que nos relata que por pouco não foi uma Casa Nagô, A Casa Grande das Minas – Quérébetan, ainda hoje se encontra instalada na Rua Senador Costa Rodrigues, 857, antiga Rua São Pantaleão, 199 em São Luiz-MA. Esta dúvida permanece nos meios acadêmicos devido à falta de material escrito. Creio que esta Casa dispensa comentários, pois é tida como a mais antiga, e com certeza a mais conhecida Casa de jeje do Brasil.
E nela a escolha de seu titular era realizada com os voduns abaixando em terra, e eles que escolhiam a mãe substituta, Maria Andresa chamava-se Roíonçama e depois de raspada passou a ser chamada de Rotopameraçuleme, essa é do segmento do Povo Jeje Mina, nascida em 1850 e foi uma grande sacerdotisa e tida como a última Princesa de linhagem direta Fon; E que morreu em 1954 com 104 anos.
Ainda no Maranhão encontramos a Casa Fanti-Ashanti fundada por Euclides Menezes Ferreira, esse é o segmento Jeje Fanti-Ashanti do Povo Akan vindo de Gana outro estado vizinho ao Daomé, no Brasil estes povos escolheram a árvore sagrada para ter em seus Ilês Axé foi a nossa Cajazeira ou Cajá-Açú, seguindo estes passos espirituais encontramos raízes Jejes em outras Nações como: Anselmo do Recife, o Babalaô Raimundo, na areia da Cruz do Cosme, e Tumba Jussara de Ciriaco no beiru, todas essas duas Casas na Bahia.
No Rio de Janeiro foi fundada por outra africana conhecida por Gaiaku Resena natural de Allada cidade do Daomé, o Terreiro do Pó Dadá, no Bairro da saúde, que foi herdado por sua filha Adelaide do Espírito Santo, mais conhecida como Mejitó; Dizem os mais velhos, que Mejitó ajudou muito Tatá fomitinho no começo de sua vida de santo, para que ele elevasse a nação Jeje aqui no sudeste.

terça-feira, 22 de junho de 2010

UMA CARACTERÍSTICA DA FUNÇÃO DE EXÚ....

AS QUALIDADES DOS ORIXÁS


PELOS ANOS 34 ANOS QUE ACOMPANHEI A MINHA MÃE, APESAR DESTE SÓ FORAM FEITOS 8 FILHOS EM SUA CASA SENDO QUE 7 É QUE SOFRERAM A RASPAGEM ADOXÔ E CATULAGEM E O SEU PRIMEIRO FUI EU QUE NÃO PASSEI POR ESTES ATOS DEVIDO A PARTICULARIDADES QUE PARA MUITOS ISTO NÃO EXISTE E ATRIBUIM A ESTE FENOMENO DE MARMOTAGEM, MAS..., NÃO POSSO DEIXAR QUE LHE ATRIBUAM ESTA CALUNIA HA ALGUÉM QUE COMO ELA ADORAVA OS ORIXÁS.
E QUÉM ME CONHECE SABE QUE TENHO MOTIVOS PESSOAIS PARA NÃO TOMAR ESSAS DORES, MAS ISTO É SITUAÇÃO A SER DEBATIDA SÓ PESSOALMENTE, E O QUE ESTOU ANOTANDO AQUI É PORQUE A CABEÇA É FALHA E NÃO PORQUE PRETENDO UTILIZAR ESTES CONHECIMENTOS EM VÃO:

EXÚ – FORÇA ELEMENTAL QUE PRIMEIRA FOI CRIADA, TEM O OBJETIVO DE PERMITIR A FUSÃO (MISTURA) DOS ELEMENTOS, A COMUNICAÇÃO A GERAÇÃO DAS DEMAIS, A QUE POR ESTA RAZÃO É A MAIS PRÓXIMA DO HOMEM, É A UNIÃO MAIS PRÓXIMA DA MATÉRIA E O SUTIL (INVISÍVEL). ORIXÁ DESIGNADO COMO MENSAGEIRO (PODER DE COMUNICAÇÃO) ENTRE O COSMO E O SER HUMANO, ORIXÁ QUE POR SUA FORMAÇÃO É MUITO APEGADO AS COISAS MATERIAIS.

É O GUARDIÃO DA TERRA, A MANDO DE OLORUM EXERCE A LIGAÇÃO DO ORÍ COM O ENCANTADO (ORIXÁ DA PESSOA), ORIXÁ IMPORTANTE EM NOSSO XIRÊ DEVIDO AO SEU PODER ÚNICO ALIAS ELE E ORUMILÁ SÃO OS ÚNICOS INDEPENDENTES TODOS OS DEMAIS NECESSITAM DELES. ELE É RESPONSÁVEL INCLUSIVE POR PREMUNIÇÕES RÁPIDAS, DADO QUE ELE É O MESAGEIRO CÓSMICO. DEVEMOS TOMAR CUIDADO, POIS É ESTA FORÇA ELEMENTAL QUE AGE DE ACORDO FORMANDO NOSSOS IMPULSOS SENDO ELES POSITIVOS OU NEGATIVOS.

SEU FETICHE É REPRESENTADO POR PONTALETES DE FERRO, TRIDENTES, BONECOS FÁLICOS ETC. SUA COR PREDOMINANTE É O VERMELHO QUE VEM A REPRESENTAR (CALOR/SANGUE/VIDA) E O PRETO (ONDE TUDO SOME/DESAPARECE) ATRIBUEM LHE AS SEGUNDAS FEIRAS COMO SEU DIA, MAS ISTO É BOBAGEM, SUA SAUDAÇÃO MAIS COMUM: LAROIÊ EXÚ, EXÚ COBA Ô ou COBALARÁ EXÚ Ô.

DEVO SALIENTAR QUE ESTA FORÇA SENDO UMA FORÇA DE EQUILIBRIO, TEM A MESMA INTENSIDADE DAQUELA QUE TOMA CONTA DE NOSSO CENTRO NERVOSO, SOMENTE QUE INVERSA. IMAGINEM UM TERRITÓRIO SENDO O CORPO HUMANO O PONTO ZERO, TODA FORÇA QUE ESTIVER ACIMA DE NÓS, SERÁ POSITIVA E ABAIXO NEGATIVA, MAS AMBAS DE VALORES EQUIVALENTES.

ODU MAIS PODEROSO DE EXU PARA RIQUEZA: OBARÁ

Obara positivo. Oduô, Oduô dê Obara Megê Um Berê, um Berere, um axé Omã Axé Omã, Axé Omã .
Obara Negativo
Oduô, Oduô dê Obara Mege
Odulo Nan que Baquiacan
É o ó du ó
É o ó du ó

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ME DESCUIDANDO DO QUE DEVO FAZER...

Me descuidando do que devo fazer!

Quando não sei o que fazer...devo escrever?
Creio que realmente isto não parte de mim...
Ora agora tarde estava torcendo pela seleção contra a Korea do Norte.
Cheguei e fui verificar meus e-mail e outras coisas aqui no computador e tive surpresas alegres no que vi e ai pensei em assistir tv e não consegui. Algo estranho me incomodava, pensei em assistir uma comédia que me recomendaram também não agüentei deis minutos de fita, ai resolvi voltar ao computador e pesquisar na internete, mas também nada parece a me satisfazer.
Já sei é porque estou só é a solidão que de repente se manifesta criando um vazio que nos incomoda ora desculpe estou tentado achar uma desculpa para quem sei simplesmente se trata de Kíbo que quer falar comigo e eu para não aceitar isto parece com algo como algum desvio de personalidade tento fugir em vez de deixá-lo dizer o que tem para dizer alias faz um bom tempo que ele não aparecia.

Admiro sua compreensão de aceitar que deve me deixar falar, mas sabe que eu não estou aqui para falar, mas para lhe cuidar e orientar sua conduta que por diversas vezes estiveram próximas de catástrofes que poderiam comprometer nossa missão em principio por continuar teimoso. Sinto, pois estou contigo mesmo quando dorme e só não posso ver seus sonhos, pois ai só “Deus” tem a chave, tanto são as coisas que tem lhe acontecido e estas são mais para provar a ti mesmo que o que deve acontecer ira acontecer independente de nossas vontades.

Há um tempo para nascer, outro para crescer, e o fim deste neste plano ou deste corpo vocês chamam de morte, se assim porque ainda sofrem já sabendo de todo o processo gostaria de entender o porque de tanto sofrimento ou angustias e mesmo desavença entre vocês, e não concordo contigo que mediante a desculpa de que nada pode mais fazer não se preste a comparecer a estes eventos com desculpas, se lá há pessoas a serem confortadas e lá que deves ir praticar a sua missão, já nos tínhamos esclarecido que a caridade não é carteira aberta aos que sofrem e sim atenção com palavras de apoio como de certa maneira vi tu mesmo agradecer ao apoio de um seu amigo (e-mail do Jr).

Meu querido a capacidade que lhe foi dada é um fardo que não será divido ele é teu assim como foi a de seu mestre Jesus, que lhe sirva de alento e de apoio a sua vida neste plano, a traição ele já sabia, o traidor quando se consumou ele o beijou, e ainda sabia que aqueles que com ele dividiram o jantar naquela noite mesmo o negariam, será que foi fácil a ele, claro que não tanto que quando clamou a nosso pai ele suou sangue e pediu que o pai que o auxiliasse num momento de tamanha dureza que creio muitos anjos quiseram auxilia-lo, mas explicito ele foi “O pai afasta este cálice” ele possuía poder para mudar seu destino, mas antes de tudo ele ama seu pai e seu compromisso com ele era de total entrega que na seqüência do ocorrido e diz “Mas que seja feita a tua vontade sobre todas as coisas” isto é humildade e resignação se não quer me ouvir tudo bem mas preste atenção no exemplo de seu mestre.

Sei que tu podes pensar que estou dizendo isto porque não vivi estas situações, e lhe digo e por isto que tens que escrever o que lhe informo e procure no que já lhe contei que talvez veja que quando aqui andei nem o ferro existia, e a vida era muito difícil se
Você comparar com a de hoje. Claro que você esta pensando ir de uma vida de empresário para um morador de rua não é algo que possa ser chamado de fácil, mas cada um de nós traz a sua missão e você tem a mim para ajudar a cumprir a sua eu não ti ninguém, e agora recebi a graça de receber a minha cuidando de te orientar e será a minha mais fácil que a sua?. Se você não quiser fazer o que lhe oriento eu não conseguirei cumprir a minha apesar de todo meu esforço.

Voltei a falar que reflita que a parte mais difícil como diz você já passou, mas a missão não acabou ela esta apenas começando, sua vida material devagar vai tomar outro rumo e as coisas vão ficar mais claras para que pratique a caridade só precisa aliviar seu coração e assim vamos junto terminar nossas obrigações.

Palavras de Kíbo

domingo, 13 de junho de 2010

SOBRE MEUS FILHOS - DEPOIMENTO

DISTÂNCIA


Nestes tempos modernos as distancias estão cada vez mais reduzidas, sejam aquelas em milhas aéreas ou mais comuns para a maioria da população são os kilometros rodoviários, sim a distancia é algo que pode ser definido como a separação de dois corpos ate mesmo estrelares e sabemos disto, pois a homens que se dedicam a isto os chamamos de astrônomos, o que vem demonstrar que nós sabemos e temos diversas maneiras de definir distância.

Uma muito importante para as pessoas que se gostam ou se amam existe uma palavra na língua portuguesa para demonstrar esta distancia ela é chamada de saudade difícil de ser traduzida em outros idiomas, mas no nosso creio podemos afirmar que é uma distancia só possível ser medida pela falta que provoca em varias partes de nosso corpo. A mais comum é a que abrange
As que sentem no coração, claro que aqui falo metaforicamente, pois é um sentimento que a ausência que a outra pessoa nos causa, seja pela sua perda em definitivamente, ou por um motivo de viagem e nesta separação é que descobrimos quanto esta distancia e possível ser medida pela dor que nos causa.

Sua profundidade e fácil de ser medida pela quantidade de tempo em que nossa mente persiste com desejos de relembrar situações vividas entre nós e a pessoa que agora distante nos causa, esta distancia já foi alvo de diversos poemas e poesias de diversos escritores que muitas vezes não estavam distantes de seus objetos por assim dizerem queridos e sim de suas amadas que estavam impedidas por razões morais, e aqui podemos observar a distancia sendo utilizada para definir a separação de dois objetos que não estão longe um do outro no campo da física, mas sim do físico.

Proporções matemáticas são tão praticas para utilizarmos em nosso cotidiano e tão frias para utilizarmos quando queremos falar de nossos sentimentos que desconheço o criador ou mesmo me negligencio a procurar a origem e desejo crer ter sido um poeta o criador da palavra saudade. Pois tudo aqui escrito é porque esteve contendo dentro deste meu coração teimoso o qual desejava ver meu filho com um diploma cursado na Espanha, onde fora morar com sua mãe, uma distancia enorme e posso definir pequena quando penso no outro que mora a dois kilometros de mim e praticamente já esta com o diploma debaixo do braço, o texto tem o propósito de deixar claro que a maior distancia que pode existir é aquela que não pode ser medida de nenhuma forma e esta é entre dois corpos principalmente quando um deixa de amor o outro.

Eu os amo tanto que nunca consegui lhes passar este sentimento como deveria é a única coisa que me cabe pensar a você gui nem um poema seu pai foi capaz de fazer como fiz para o rafinha quando uma vez fomos a um parque de diversão, mas ainda terei a inspiração para faze-lo e quanto ao rafa tenha certeza ele o ama digo com certeza ainda mais que a própria mãe, eu pedi que ele escolhesse seu nome.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

CRÔNICA SOBRE OS ADIVINHO....

SER OU NÃO SER EIS A QUESTÃO?

O QUE VOCE PENSA DISTO? UM CARA DISSE-ME QUE ERA ADIVINHO, E QUE ESTE DOM TINHA SIDO LHE PASSADO EM SONHO!
- DIGO QUE É POSSÍVEL, POIS OS SONHOS SÃO SITUAÇÕES DO INCONSCIENTE QUE SE MANIFESTÃO SEM O CONTROLE DO RACIONAL; SÃO NA MAIORIA DAS VEZES DESEJOS INCONTIDOS NA MENTE E QUE QUANDO ESTÃO SOBRE O DOMINIO DO RACIONAL NADA ACONTECE, MAS QUANDO A PESSOA MERGULHA EM SONHOS O INCONSCIENTE LIBERA TUDO QUE FOI CONTIDO, ASSIM CHEGAMOS MUITAS VEZES A OUVIR RELATOS DE PESSOAS DE TEREM SONHOS RECORRENTES COMO: AQUELES EM QUE SE VEEM VOANDO, OU QUE ESTÃO VIVENTOS SITUAÇÕES CASEIRAS COM PARENTES JÁ FALECIDOS!

-ENTÃO COMO PODEMOS ANALISAR ESTE CASO DO ADIVINHO? ORA VEJA NÃO ESTOU ANALISANDO O ADIVINHO, MAS SIM, VOCE QUE ESTA INTRIGADO COM O CASO DE SER A PESSOA ADIVINHA. PERGUNTO O POR QUE? DE ESTAR INTRIGADO COM ESTA SITUAÇÃO? –BEM É QUE ESTE VERDADEIRAMENTE ACERTOU! –MAS O QUE ELE ACERTOU? -BEM VOU LHE CONTAR DO COMEÇO! AINDA BEM! ENTÃO COMECE! –SURGIU UMA MATERIA LÁ NA REVISTA SOBRE O DIA DAS BRUXAS OU HALLOWIN QUE MEU EDITOR QUERIA SABER SE DARIA UMA BOA MATERIA TIPO ASSIM COMO ESTA FESTA AMÉRICANA TERIA SE IMPLANTADO NESTE NOSSO PAÍS TÃO MISTICO JÁ QUE NA AMÉRICA NADA MAIS DO QUE UM DIA FESTIVO PRINCIPALMENTE PARA AS CRIANÇAS. E AQUI EM NOSSA TERRA QUE CAMINHO TOMARIA.

-MEU CARO GOSTARIA DE SALIENTAR QUE LHE CONCEDI ALÉM DOS QUARENTA MINUTOS DE PRAXE, MAS VOCE PRECISA SER MAIS ENFATICO ENTENDE MAIS OBJETIVO NO QUE DESEJA PARA QUE POSSA LHE AJUDAR, - PERDÃO SEREI MAIS DIRETO AO FATO É QUE COUBE A MIM QUE TERIA 43 DIAS PARA ENTREGAR A MATERIA. E FOI O QUE FIZ COMO BOA REPORTER QUE SOU COMEÇEI PELOS PRÓPRIOS COLEGAS A FAZER-LHES AS PERGUNTAS QUE ME DESSEM PISTAS A ESSE RESPEITO.

DENTRO DE MINHA PRÓPRIA SESSÃO PROCURAR PESSOAS QUE ACREDITASSEM, CONHECESSE OU MESMO PRATICASSEM OU SE UTILIZASSEM DE ALGO MISTICO, APÓS DOIS DIAS HAVIAUMA LISTA DE COLEGAS COM INFORMAÇÕES VARIADAS ,UNS CONSULENTES OUTROS PRATICANTES E ALGUNS COM INFORMAÇÕES DIVERSAS, AI COMEÇAMOS COM O CASO DE MARIANA QUE CONSULTAVA UMA CIGANA QUE JOGAVA “ BARALHO CIGANO” QUE ALIAS LHE ENTREVISTEI E CORIGIU ME INFORMANDO QUE NÃO ERA JOGO DE BARALHO E SIM O QUE ELA FAZIA ERA ABRIR O BARALHO PARA OLHAR O DESTINO DAS CLIENTES, E CABE SALIENTAR QUE ESTA CIGANA NÃO ERA CIGANA COMO ELA MESMO ME DISSE NA ENTREVISTA QUE ERA NETA DE ESCRAVOS E JÁ ESTAVA COM 76 ANOS E QUE COBRA R$40,00 REAIS O JOGO ORA PERDÃO NÃO É JOGO E ABRIR O DESTINO E QUE NÃO HÁ TEMPO DETERMINADO PARA ESTES CASOS UNS PODEM SER RAPIDO E OUTROS PODE DEMORAR, E NÃO ACREDITA EM DIA DAS BRUXAS E É CATÓLICA E SEMPRE VAI A MISSA NOS DIAS DE DOMINGO.
E INFORMOU AINDA COMO SE ME CONTASSE UM SEGREDO QUE O PRÓPRIO PADRE JÁ LHE ENVIAVA CLIENTES.

DEPOIS FUI ENTREVISTAR UM PAI DE SANTO DE UMBANDA CONHECIDO DO GERSON QUE TODAS AS SEXTAS SE REUNIÃO PARA DAR PASSAGENS A SEUS GUIAS, NO CASO DO GERSON ERA O BAIANO ZÉ DO COCO ERA O CHEFE DO TERREIRO E SE INCORPORAVA EM SEU SEVERINO QUE A MUITO HAVIA VINDO DO INTERIOR DE ALAGOAS AGORA JÁ PARECIA MAIS VELHO, MAS COMPLETARA 63 ANOS ESTE ANO E ELE UMA PESSOA HUMILDE E AINDA TRABALHA COMO PEDREIRO, SÓ LHE PERGUNTEI SE ELE SE LEBRA COMO ESTA SITUAÇÃO COMEÇO ELE QUE PARECIA MUITO COMIGO CONTOU-ME QUE ISTO COMEÇOU NUM DIA AINDA MORANDO NO INTERIOR DE ALAGOAS, E QUE O FATO OCORREU ASSIM “LEMBRO DE ME ACORDAR AINDA MUITO SUADO E CANSADO E AI MINHA MÂE CONTOU QUE MEU TIO VINHA AVISAR QUE MINHA AVÓ NÃO ESTAVA BEM POR TER SIDO PICADA POR UMA COBRA E NÃO SABIAM O QUE FAZER,FOI AI QUE EU CHEGUEI DA ROÇA TODO ESTRANHO FALANDO GRASSO COMO UM HOMEM,MAS DE JEITO ALEGRE E QUE QUERIA UM COCO SECO PARA CUIDAR DA VOZINHA,TODOS FICARAM APAVORADOS,POIS APESAR DA GENTILEZA EM SEU FALAR SE VOZ TINHA AUTORIDADE,MINHA MÃE NOS DEIXOU ALI MESMO E FOI PARA O CANTO DO BARRACO ONDE CHAMAVA DE COZINHA E PEGOU DOIS COCOS SECOS E COLOCOU-OS AOS PÉS DE ZÉ BAHIANO QUE LHE DISSE -EU PEDI UM! MAS JÁ QUE VOCÊ TROUXE DOIS VAMOS TOMAR UM E MANDOU QUE MEU TIO ABRICE UM PELOS OLHOS ENQUANTO REZAVA O OUTRO E LHE ORDENOU QUE QUANDO CHEGASSE A CASA DA VÓZINHA FIZESSE O MESMO COM O BENZIDO, E QUE NÃO PREOCUPASSE POR QUE A VÓZINHA IA FICAR RUIM POR TRES DIAS, MAQS QUE ELE FIZESSE DO JEITO QUE ELE ESTAVA ORDENANDO”FURA UM OLHO E DA TRES GOLE PARA ELA QUE ELA VAI RUMINAR(VOMITAR) DEPOIS O SEHOR PEGA UMA BRASA DO FOGÃO DE LENHA E POE EM CIMA DA MORDIDA NÃO PRECISA QUEIMAR É SÓ ENCOSTAR E ASSIM TAMPA O BURACO DO OLHO QUE ELA BEBEU E OS OUTROS DOIS QUE ESTÃO ABERTO JOGUE SOBRE A BRASA QUE ESTA PERTO DA FERIDA E ASSIM FEITO TRES DIAS DEPOIS MINHA VÓ ESTAVA BOA
POR AI COMEÇOU MINHA VIDA ESPIRITUAL ENÃO PAREI MAIS ATÉ HOJE QUANTO A SUA PERGUTA DO DIA DAS BRUXAS NÃO SEI NADA DISSO NÃO, ISSO NÃO É COISA DOS ESPANHÓIS ASSIM ENCERREI MINHA ENTREVISTA COM AQUELE SENHOR MUITO SIMPATICO.

AGORA PROCUREI UM PAI DE SANTO DO CAMDOMBLÉ MUITO FAMOSO QUE ATÉ MOROU TRES ANOS NA EUROPA, ONDE POSSUIA UMA VASTA CLIENTELA ESTE MESMO JÁ HAVERA SIDO DETENTOR DE ALGUMAS PUBLICAÇÕES NUMA REVISTA QUINZENAL , ELE ME INFORMOU SOBRE AS DIFERENÇAS DO CAMDOMBLE E AS SUAS VARINTES : UMBANDA , OMOLOCO; QUIMBANDA, E CASA DE CULTO AOS ORIXAS.
E QUANTO A FIGURA DE MINHA PESQUISA ESCLARECEU-LHE QUE LA O DIA DAS BRUXAS É UMA DIVERSÃO E QUE AQUI A MUITAS CASAS ESPIRITAS SE UTILIZANDO DESTA PARA SE COMEMORAR UMA COISA MAIS MISTICA. E ASSIM O DIA 28 DE OUTUBRO ESTA SE TORNANDO MOTIVO PAR A FESTAS DE EXU , CRIAREM UM DIA PARA FESTA DAS YAS E (MULHERES PODERSAS E FEITICEIRAS) OU SEJA MAS UMA MANEIRA , CRIAR UMA SITUACÃO DE ANGARIAR RECURSOS PARA O SEU ILÊ (CASA OU ROÇA) MAS É TUDO UMA BOBAGEM PESSOAS DE CULTURA REFINADA E DE BOM GOSTO QUE TAMBEM NÃO UTILIZA ESSA DATA PARA NADA.
- DEIXE-ME ENTERPELA-LO POIS ESTOU LHE OUVINDO A MAIS DE HORA E NÃO OUVI A RESPEITO DO ADIVINHO QUE A TROUXE A MIM , TUDO QUE VOCE ATE AGORA COLOCOU É SOBRE RELIGIÃO E ESTE FATO E MESMO ALGO APAIXONANTE NUM PAIS ONDE HÁ ARTIGOS DENTRO DA PROPRIA CONSTITUIÇÃO CLASSIFICANDO E PROTEGENDO TODAS AS RELIGIOES E SUAS PRATICAS , SEUS MEMBROS DESDE QUE NÃO FIRÃO OS DIREITOS ESTABELEIDOS PELA PROPRIA CONTITUIÇÃO COMO: DE COR, SEXO , DIRITOS DE IR E VIR, ENTÃO ATE AQUI SOBRE RELIGIAO NADA POSSO ACRESCENTAR , POIS SOMOS TODOS LIVRES , AGORA UMA QUESTÃO DE POSSEÇÃO EU ATÉ PODERIUA DIZER ALGO COMO PSIQUIATRA, PARA ANALIZAR ESTE TIPO DE COMPORTAMENTO COM O AUXILIO DE UM PSICOLOGO PODERIAMOS TRATAR , MAS O CASO QUE VOCE NÕ ABORDOU AINDA É AFIGURA DO ADIVINHO, ESTE É CLARO ACREDITO SER UM CHARLATÃO E COMO TAL DEVE DER UM CASO DE POLICIA E ESTAMOS CONVERSADOS. DR PERDÃO! AJUDE-ME, ACONTECE QUE ELE FALOU PARA MUITA GENTE QUE TAMBEM PAR AOUVIR COISAS DE APOIO COMO PALAVRAS DE AUTO AJUDA , E ELE JÁ AS AVISAVA_ SE NÃO QUERES A VERDADE NÃO GASTE SEU TEMPO COMIGO , QUALQUER CHARLATÃO NÃO FARIA ISSO ,PELO CONTRORI PROCURARIA INCENTIVAR O CONSULENTE OU NÃO? -MEU CARO ESTA TECNICA É ASSIM MESMO NESTE MOMENTO É QUE ELE TRATA DE FISGAR O TROUXA DANDO A FALSA IMPRESSÃO DE QUE O QUE ELE IRA PREVER SERA O FUTURO DA PESSOA , E ESTA ENTÃO CONCORDARA EM GASTAR SEU DINHEIRO PARA OUVIR AS MUITAS BOBAGENS ELABORADAS POR ELE!----- MAS DOUTOR E QUANDO O ELE DIZ SE CONFIRMA? ORA TUDO NA VIDA CORRE O RISCO DE 50% DE DAR CERTO OU NÃO! ---VOCE ENTREVISTA AS PESSOAS QUE ELE INDICOU, OU SEJA, TODOS EM QUE O 50% FORAM POSITIVOS, MAS NÃO CITOU NENHUM DOS 50% QUE NÃO DERAM CERTO?---NÃO! ESTOU CORRETO? MAS ENTÃO O SENHOR MA DIZ QUE A ADIVINHAÇÃO É UMA EQUAÇÃO MATEMÁTICA DE CALCULO SIMPLES, 50% CERTO OU NÃO! É ISTO MESMO QUE ESTOU AFIRMANDO , E PORTANTO ACREDITO QUE NÃO SE TRATA DELE TER RECEBIDO ESTE DOM EM SONHO , ACHO VISTO QUE ELE DEVE SER UM CARA CULTO E COMO TANTOS DEVE TE LIDO A BIBLIA E LA LEU QUE TODOS OS PROFETAS FORAM INSTRUIDOS ATRAVES DE SONHOS DAREI EXEMPLO: DANIEL , SAMUEL JOÃO DO APOCALIPICE ETC....
E ASSSIM SE REALIZOU EM SEU SUBCONSCIENTE QUANDO SONHOU SER UM ADIVINHO E APARTIR DAÍ COMEÇOU ACREDITAR NISTO, E ASSIM NÃO É UM DOENTE QUE POSSA SER NCURAVEL BASTA UM TRATAMENTO SIMPLES QUE ELE PERDE ESSA CRENÇA E PASSA SER UMA PESSOA NORMAL.
QUERO AGRADECER A SUAS CONCLUSÕES A RESPEITO DESTE CASO MUITO OBRIGADO E ATÉ UMA OUTRA OPORTUNIDADE ‘’JÁ ME DESPEDINDO OUÇO UM SUSSURRO COMO QUE O DOUTOR FALASSE SOZINHO” É NA VERDADE ESTE RAPAZ ESTEVE BEM PROXIMO DA VERDADE , POIS O FATO DE SER UM ADIVINHO PODE OCORRER NÃO SÓ NA ÉPOCA BÍBLICA MAS ATÉ NESTES NOSSOS DIAS , POIS TODA A CIENCIA É UMA PRÁTICA DE ADIVINHAÇÃO COM UMA ÚNICA DIFERENÇÃO É QUE FAZEMOS MUITAS EXPERIENCIAS PELA NOSSA FALTA DE FÉ.