quarta-feira, 24 de março de 2010

O Nascer de K'ibo para mim "Lucidez ou Loucura"

Sempre para me sentir lúcido é necessário que acredite que sou eu (Henrique) quem esta digitando e que estou fazendo esta partindo de minha total vontade e o que esta ocorrendo nada mais é que eu estar relatando fatos ocorridos comigo.
Como agora me surge que a maioria das vezes em que fatos relacionados com a minha vida parecem possuir algo de anormal, por exemplo: como passei a ter este nome k’ibo “Sempre ficávamos além do horário normal de expediente, naquela época não havia os computadores nas agências, assim o serviço era manual e atravessávamos a rua e íamos comer e tomar alguma bebida na padaria Vista Alegre, e num dia destes o Boa Ventura (Dono da Padaria) nos serviu uns pedaços de bacalhau assado na chapa com um bom azeite galo e nos intimou – Vocês não vão me estragar este bacalhau tomando cerveja – Disse eu iremos degustar um belo Casal Garcia (vinho)” Ai começa o fato estranho é que não me lembro de ter sequer começar a beber,” O Tamanaga nosso contador – Henrique? É ele respondendo ao balconista que se dirigindo a minha pessoa diz aquele homem o procura.
Quando observo um negro estilo agente de segurança muito bem vestido e sorrindo diz a alguém que esta dentro de um veiculo o achamos, dirigi-me em sua direção para poder me informar do que se tratava e sorrindo o negro abre a porta do veiculo que não cheguei a identificar, mas era grande, e claro espera encontrar alguém lá dentro, mas isto não ocorreu, posso afirmar é que ouvi um estrondo e que já não, mas me encontrava com as mesmas roupas tradicionais de serviço (Terno e gravata que naquele horário já encontrava no bolso) me olhava sem entender nada, pois agora me encontrava de um tipo de sandália uma espécie de gorro na cabeça e uma calça como de surfista e uma bata sendo tudo monocromático branco.
Acordei no outro dia com a minha cabeça doendo como se tivesse bebido e como era comum aos sábados depois de deixar a turma do Banco era curtir a noite com os amigos e quando acordava em casa nos sábados tomar o engov e preparar minha omelete e tomar um bom como de vinho branco antes do banho para ir comentar nossas proezas da noite até o remédio fui tudo bem só que estava intrigado com o que fora realidade e o que foi sonho.
Não via à hora de chegar ao Banco, pois meus amigos dizem que eu não aparecera na sexta e em casa ninguém soube me dizer à hora que eu chegara assim quem podia pelo menos informar à hora que eu saíra da padaria era o Tamanaga e qual não foi a minha surpresa quando ele me informou que eu nem havia pagado a conta, - lhe indaguei! – Mas por quê? Ora você não se lembra disse não! você mandou que abrissem o vinho e em seguida disse que iria ver o carro e como demorou vim ao seu encalço, mas você havia sumido – Perguntei, mas não havia um tal de k’ibo que fora me chamar – Não! Ninguém foi te chamar.
Foi assim que descobri que este nome passou a me pertencer e só muito mais tarde foi que compreendi o que ele representava, e para mim foi como estes tantos casos que agente ouve por ai de raptos de alienígenas, não estou querendo justificar este fato, mas que para mim durante muito tempo foi o mais estranho que eu já havia vivenciado, mas K’ibo passou a existir a partir desta sexta feira de 1980.

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