quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Familía Gege que se Instalou no Ketu...

NANÃ ORIXÁ
Nanã é a guardiã do saber ancestral e participa com outros orixás do panteão da terra, do qual uma antiga divindade, onilé, ainda recebe em velhos candomblés uma cantiga ou outra em ritos de louvação dos antepassados fundadores da religião.
Onilé, a Mãe Terra, é a senhora do planeta em que vivemos, as atribuições de Onilé foram redistribuídas entre Nanã e outros orixás que muitos seguidores consideram filhos seus, Nanã é dona da lama que existe no fundo dos lagos e com a qual foi modelado o ser humano.
É considerado o orixá mais velho do panteão na América, de sua família fazem parte Oxumarê e Omulu e, mais remotamente Euá, no sincretismo é Santa Ana a mãe de Maria.
Nanã é um Vodun que foi incorporado ao panteão dos orixás Yorubá, Vodun é o nome que os deuses recebem na cultura Jejê cuja origem vem do Daomé país Africano. Seu dia da semana é sábado, sua cor Branca e Azul marinho e suas contas azuis rachadas de branco, quando sai no salão usa Ade e Ibiri cetro em forma de jota, sua saudação é Saluba Guiri – Nanã de Cati Cata, É o orixá que só pode haver um por Roça.
OXUMARÊ ORIXÁ
Oxumarê, o Arco Íris, é o deus serpente que controla a chuva, a fertilidade da terra e, por conseguinte, a prosperidade propiciada pelas boas colheitas. Orixá incorporado ao panteão Yorubá sendo sua origem do Vodun onde é filho de Nanã e irmão de Omulu e Euá foram trazidos da Nação Jejê do Daomé país africano. Também conhecido como Bessen onde apresenta quatro qualidades Feludã, Soboadã, Baradã, Oxumarê.
Suas cores são o amarelo claro e o azul claro, não nos esquecendo que sendo ele o Arco Íris suas cores são as primarias, sua saudação é Arroboboi. Quando tem sua saída no barracão é uma festa muito linda porque á cantigas em que ele se joga ao chão e rasteja como uma serpente.
É o símbolo de realeza nas culturas antigas, Designa em sua somatória de forças positivas e negativas o princípio e o fim. Esta força Elemental que rege a movimentação energética emanada pelo nosso cérebro ou centro nervoso, e estimula nossas glândulas hormonais. Força esta que os Indús. a chamam de Eudalini.
É um orixá que tem muitas particularidades com outros orixás, ora com xangô, Oxalá ou Nanã, sua feitura necessita de muito conhecimento, não é qualquer um que gosta de mexer com cobra, seu dia na semana é as terças feiras, no sincretismo popular está associado, a São Bartolomeu.
OMULU OU ABALUAÊ ORIXÁ
Orixá também conhecido como Xapanã e Sapatá, é o senhor da peste, da varíola, da doença infecciosa, o conhecedor de seus segredos e de sua cura. Vem da Nação Jejê onde são chamados de Vodun (Nome dos deuses nesta Nação) da família de Nanã , Euá e Oxumarê. É sem duvida o orixá que mais possui qualidades tanto que se subdivide em jovem Obaluaê (Avevine, Ajunsun, Jagun, Atapinã, Chapanã, Sapata, Duzina, Sussure) em velho Omulu (Olupunã, Baku, Já Pepe, Intoto, Aepalô).
Devido esta diversidade suas saídas no barracão vão de branco a todo de palha da costa e carrega o xaxara seu cetro, seu dia na semana e festejado as segundas feiras, onde o povo de santo comemora este dia sempre estourado buru buru (Pipocas sem óleo) e jogando por toda a Roça. Sua saudação e Atoto Obaluaiê. A particularidade deste orixá e que quando de sua feitura o iaô deverá ser raspado no tempo ou numa tapera que devera ser desmantelada quando acabar o preceito e despachada.
EUÁ ORIXÁ
Euá, orixá feminino das fontes, preside o solo sagrado onde repousam os mortos. Muitos candomblés incluem nesse panteão Iroco, árvore centenária em cuja copa frondosa, habitam aves misteriosas, temidas portadoras do feitiço, mas seu culto no Brasil é raro, até porque só se raspa essa qualidade de orixá em mulheres que não conheceram homem (só se forem virgens), Orixá também cultuado em rio na áfrica.
Sua oferenda ou ebós:
Praticamente as, mesmas coisa das demais iabas
Comida:
Pedaços de coco cozido, (cortados em cubinhos) feijão fradinho refogados, feijão preto refogado, batata doce cozida picada, milho de galinha cozido, banana da terra frita em cubinhos, camarão seco, servir em um alguidar, pedir prosperidade e felicidade.

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