terça-feira, 18 de maio de 2010

Mais Alguns Orixas...

YEMANJÁ ORIXÁ
O Culto aos orixás femininos não se completa sem Iemanjá, a senhora das grandes águas, mães dos Orixás, dos homens e dos peixes, aquela que rege o equilíbrio emocional e a loucura, talvez o orixá mais conhecido no Brasil. É uma das mães primordiais e está presente em muitos mitos que falam da criação do mundo. No Brasil ganhou a soberania dos mares e oceanos, regidos na África por Olocum, orixá esquecido no Brasil, e pouco lembrado em Cuba, a antiga senhora do Oceano, das profundezas da vida, dos mistérios insondáveis.
Também do mar é Ajê Xalungá, de culto inexistente no Brasil, mas lembrado em candomblés que cultivam a busca de raízes culturais, antigo orixá regente da conquista da riqueza, da prosperidade material, dos negócios lucrativos. O Culto de Yemanjá na África está associado ao Rio Níger. No sincretismo, popular é associada a Nossa Senhora da Conceição. “sua saudação:” “Odoia Eru iamim”. Suas vestes normalmente de um azul clarinho e sua cor é o cristal água, seu dia na semana é o sábado. Seu habitat no Brasil é o mar e enseadas.
E são cultuadas as qualidades (Ia Ori, Ia baim, Ia massimalei, Ia Guiri, Ia sessum, Ia soba, Ogun-té , Ia Togun, Ia lada, Ia Obaonim, Ia Aziri Tobossi), E a algumas que devem estar citadas mas, possuem outros nomes como: Ia-Iemowô (esposa de Oxalá), Iamassé (Mãe de xangô), Ia Awoyó (a mais antiga), Ia Maleleo (a de água doce) Ia Akurá (Que rege ressacas), Ia Apará (Irmã de Oxum Apará, esta qualidade é da Nação Nagô, vive nas águas doces).
LOGUN-EDÉ ORIXÁ
Orixá das matas, meta meta, filho de Oxossi-Ibualama e Oxum-Eponda, o termo meta meta, é que em um de seus Itás (mitologia dos orixás) conta que sendo ele filho de caçador e mãe que vive no rio passa parte do tempo com o pai e outra parte com a mãe, É sem dúvida o orixá mais caro para poder ser feito (raspagem de iaô), quando deste ato deve se dar comida aos três Orixás.
São conhecidas quatro qualidades (Coparemim, Abê, Nibaim, Bepalê), Sua cor predominante é o Azul Claro e o Amarelo Ouro, seu dia na semana é as quintas feiras, seu fetiche é um ofá de Oxossi e um Otá de Oxum, no sincretismo popular é representado por uma imagem de São Miguel Arcanjo, sua saudação Logun Oriki, seu habitat é em beiras de lagos. É sempre associado à riqueza como um todo.



YÁ MI OXORONGÁ
Não cultuadas como orixás, mas literalmente, nossas mães ancestrais, donas de todo o conhecimento e senhoras do feitiço, representantes da ancestralidade feminina da humanidade, as nossas mães feiticeiras, mas que entre nós são lembradas muito discretamente em ritos aos nossos antepassados celebrados em velhos candomblés.
Associadas as bruxas (Wicas) da Europa, Normalmente são em numero de três e seu poder pleno esta em seu pássaro que leva os feitiços, Dizem que é comum nas, casa em que não possuem o assentamento destas fazer seu ebó na casa de Bará, Há de se comentar que na Casa da Mina o Culto as Nochê Naé pode ser atribuído as figuras das mães ancestrais, muito mais esclarecido entre os iorubas..
Em um de seus itas é revelado que quando se está perseguido por elas o único capaz de nos salvar é Orunmilá, pois ele conhece, o segredo destas, a ele revelado por Exú.

ORUNMILÁ
Orunmilá ou Ifá é o conhecedor do destino dos homens, o que detém o saber do oráculo, o que ensina como resolver toda sorte de problema e aflição. Uma qualidade de Oxalá identificado por possuir caroços pelo corpo ou principalmente na cabeça. Os sacerdotes de Orunmilá na África, os Babalaô (Não são classificados dentro do candomblé, possuem uma seita Própria) sábios que usam seus mistérios para resolver problemas e curar pessoas, disputam com os sacerdotes de Ossaim o poder de curar os males da saúde.
Ifá se utiliza da corrente de ifá chamada de Opelé-Ifá, os cauris (Búzios) ou as sementes do dendezeiro, através destes consulta os Odus – Okoron, Ejiokomeji, etaogundá, Iorossum, Oxê, Obará, Odí, Ejionilê, Ossá, Ofun, Oawarim, Ejilaxeborá, Odioloban, Iká, Obeogundá, Alafia. Fá o Deus da advinhação no Fon não toma a cabeça de ninguém, e também não se utiliza de seus apetrechos conhecidos e sim utilizam-se de interpretar sonhos ou chamas de velas pelo menos na Casa da Mina.

IBEJIS - ERES
Entidades muito festejadas no Brasil, os gêmeos Ibejis, os Orixás crianças que presidem a infância e a fraternidade, a duplicidade e o lado infantil dos adultos. São entidades presentes em todos os feitos de santo, comumente chamados de êres, no sincretismo popular são Cosme e Damião e seu dia é todo o dia.
São oras filho de Iansã, ora filhos de Iemanjá, e de Oxum eram três (Taió e caiandê e Idoú).
Na Casa das Mina possui as figuras crianças e são elas que abrem as Cerimônias, mas diferente dos erês não possuem o habito de libertinagem, são eles aquelas que praticamente desapareceram como as Tobossis, ou os gêmeos filhos de Zomadonu (Toçá e Tocé)
LOGUN-EDÉ ORIXÁ
Orixá das matas, meta meta, filho de Oxossi-Ibualama e Oxum-Eponda, o termo meta meta, é que em um de seus Itás (mitologia dos orixás) conta que sendo ele filho de caçador e mãe que vive no rio passa parte do tempo com o pai e outra parte com a mãe, É sem dúvida o orixá mais caro para poder ser feito (raspagem de iaô), quando deste ato deve se dar comida aos três Orixás.
São conhecidas quatro qualidades (Coparemim, Abê, Nibaim, Bepalê), Sua cor predominante é o Azul Claro e o Amarelo Ouro, seu dia na semana é as quintas feiras, seu fetiche é um ofá de Oxossi e um Otá de Oxum, no sincretismo popular é representado por uma imagem de São Miguel Arcanjo, sua saudação Logun Oriki, seu habitat é em beiras de lagos. É sempre associado à riqueza como um todo.

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