terça-feira, 4 de maio de 2010

O Que Makunda Estava Fazendo antes de Sumir...

Despedimos-nos e eu retornei para o hotel para pegar minha mala que estava pronta, assim em poucos minutos fui avisado que o táxi me aguardava, e em questão de trinta minutos já estaria à frente da casa dos Makunda, por pouco deixei me levar pelos pensamentos e tentar definir o que realmente estava me levando àquela viagem, e também porque depois de tanto tempo, não estaria eu desconfiando de algo mais pessoal, como talvez um assassinato, nossa quanta bobagem passam na mente, assim não poderia condenar os pensamentos do Manoel quanto talvez um possível caso de amor entre eu e a Bela Sarita, ao bem da verdade é que o meu auxiliar também pudesse ter razão eu queira é mesmo sair do escritório e buscar algo que talvez nunca tivesse coragem de começar e agora procure neste caso a razão para tanto, - Senhor! Era o taxista interrompendo meus pensamentos avisando que havíamos chegado ao local - Assim quanto lhe devo? Após pagar deparei com uma bela frente de um sobrado colonial claro que pequeno, mas com um lindo jardim que refrescava aquele sol das quase treze horas, não precisei nem chamar um pequeno cão fox Paulistinha já anunciava minha chegada, ouvindo uma voz forte que logo se deixava ver uma senhora negra com o rosto de poucos amigos de estatura mediana pouco acima do peso dizia quieta frida, o animal logo pulo em seu colo ficando ali aconchegada e em silencio, antes que ela falasse qualquer coisa perguntei se estava na casa de Dnª. Sarita, ela mudou sua feição e largou um sorriso e afirmando com a cabeça antes mesmo de afirmar – Sim! E o senhor deve ser o professor Carlos de São Paulo, ela estava se trocando para o almoço, entre e não se preocupe com a frida, depois de estar aqui dentro ela vira uma moça educada –Conversava ela com a cachorra! Fazendo sinais com o dedo em riste, desculpe se cheguei antes do horário –Oh não! É que enquanto preparava o almoço ela cuidava de seus amores, o Sr. Sabe que ela se mudou para cá só por conta destas plantas, é agora seu passatempo, ao entrarmos na sala me esperava uma linda mulher que me lembrava uma Florinda Bolkan uma atriz Baiana que morava na Itália, não posso mentir que fiquei mexido com tamanha beleza e que não a esperava encontra-la com tamanha forma, mas ela logo caminhou em minha direção e pude sentir a sua voz agora tão próxima ela dizendo baixinho sua presença faz me lembrar o que tento a um ano esquecer, e ao afasta-la pude ver suas lagrimas brotarem e seu lindo semblante de instantes a atrás tinham desaparecido, á acolhi novamente em meus braços e nos aproximamos do sofá e acomodei e afastando me para outra poltrona, ela falou –Não pensei que ainda estaria tão mexida, respondi que também a primeira vista acreditei que ela já havia superado a perda de Makunda, ela respondeu –Se houvesse um enterro! –acho mesmo que isto teria chegado ao fim? –Vou ficar melhor! E mudando o tom de voz gritou Gloria podemos ir almoçar? –Podem sim! Já está na mesa senhora, dirigindo se a mim agora no tom mais tranqüilo me chamou vamos almoçar porque esta fez uma moqueca mole que é dos deuses, Sarita mandou que gloria nos acompanhasse a mesa e esta me ofereceu com certo pudor perguntando primeiro a Sarita será que o professor aceitaria uma cachaçinha eu me prontifiquei se fosse daquelas especiais, -Ora! Professor esta é das boas, -Ok! Respondi, nosso almoço transcorreu muito tranqüilo, aonde procurei conduzir a conversa para que não tocássemos no caso do desaparecimento de Makunda, já estávamos na sala quando ela perguntou - Você só trouxe esta mala? –Assim! Decide ficar só o final de semana, - Mas tu tinhas me dito que ficaria de férias! –Mas é verdade! Tirei trinta dias, - Mas não vai ficar conosco? –Bem deixe me explicar! Ficarei aqui no Recife, mas já me instalei num hotel na praia de Boa Viagem, como você sabe tenho outros amigos na cidade e não queria parecer descortês com nenhum deles, será que neste final de semana conseguirei lhe relatar agora já passado tanto tempo o que realmente aconteceu para que meu marido possa ter desaparecido tão estupidamente, - Porque esta me colocando desta maneira? –É que já fiz tantas analises para tentar compreender seu desaparecimento? – Sabes que realmente motivado por meu auxiliar lá da Universidade é que vim tentar descobrir numa destas bobagens como você colocou não possa estar o motivo de seu desaparecimento, - Digo a você Carlos! Observei que a muito não a ouvia me chamar pelo meu nome sempre fora seu habito me chamar de professor, continuou ela, dentre as bobagens confesso que até em seres extraterrestre eu já pensei, mas esta sua colocação acredito meio descabida, - E por quê? Pensa assim Sarita ora professor são porque me lembro ainda que fosse um tema totalmente novo e não havia patrocinadores, - E no que era afinal que ele estava trabalhando, - Em horóscopo! -Isso eu já sabia! –Ora então porque perguntou? –Sarita você manteve estes estudos ainda guardados? –No mesmo local! –Eu poderia dar uma olhada? –Claro que sim! –Quer ir ao escritório? –Gostaria de começar agora mesmo! –Me desculpe professor? – O que foi Sarita? –É que na realidade a policia esteve também no escritório! –Mas, levaram algo? –Não! –Então tudo que desejo encontrar deverá estar lá? -Venho lhe chamar para o jantar, às oito horas esta bem? – Estará ótimo! Agora podia observar os cuidados que Sarita tinha com as coisas de seu querido esposo, pois apesar da mudança ela tinha arrumado a escritório quero dizer os móveis que o compõem aqui nesta nova casa o escritório ficou maior só que enquanto admiro o cuidado com os móveis e a quantidade de livros que mais parecem uma mini biblioteca, Sou interrompido por Sarita - Desculpe esqueci de avisa-lo que os últimos papeis depois de a policia olhar e a mudança eu os coloquei nesta caixa azul que esta escrito “O Cristo Ocidental”! Ainda bem que me avisou já que são três caixas não saberia por qual começar, apesar de que ainda estava observando o cuidado com que tu tem mantido este escritório não a esta observando, pois estava pegando a caixa que se encontrava

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