quinta-feira, 6 de maio de 2010

Trocando Novamente de Ares falemos do Amor...

À Crônica de não viver um amor verdadeiro.



Estou como todas as vezes que lembro de você, sentido a mais perto de mim como se a sombra que parte de mim, assim é a saudade que não consigo deixar ficar longe, pois nunca se afastou de mim, não como o coração que sinto dentro do peito, lá ele esta seguro é como se pudesse toca-lo quando junto as mãos como se fosse rezar e enquanto penso em ti levo as ao peito como querendo prende-la, mas você já é etérea e muda de posição como a sombra que tento vislumbrar.

O dia começa e ao acender a luz começa aparecer saindo de meu inconsciente e toma a forma da sombra que a pequena lâmpada de meu quarto produz e ainda sinto fria nesta mente que tenta acordar, no banho você se desliga, pois aqui a luz não penetra no pequeno box, e a água morna caindo me remete aos nossos murmurinhos, tão constantes em nossa juventude, e ao sair deparo com um espelho cruel que me faz ver que aqui estou só, escovando os dentes com a água fria só não é mais que a certeza da distancia que nos separa me fazendo repensar que nossas atitudes foram cruéis com o amor que tenho.

Não vejo graça ao me vestir sem que o tom de sua voz contrariasse a camisa ou mesmo a gravata, já que não posso ouvi-la procuro sua sombra agora de volta ao quarto tentando deduzir o que fazer se deixo as ilusões tomarem conta de mim ou tento tomar consciência que a vida possui seu leito e como o rio não volta para trás, tomo caminho de meu destino e abro a porta da rua onde já encontro um sol maravilhoso que me faz ver uma sombra forte e bem delineada, mas que fica atrás de mim como me perseguindo ela é o passado, e o presente são os sentimentos bons que conservo, como um solo fértil que ao receber uma boa semente produzira lindas flores e bons frutos.

Que desejo encontrar em você não pode se chamar rosa porque estas possuem espinho então a chamo de esperança ainda que não seja nome de flor és a que floresce em meio deste seio, terra boa que espera um amor que não tenha medo de nada para podermos cuidar dele infinito enquanto vivermos.

Nesta material e dura realidade de falsidades onde os verdadeiros sentimentos são chamados de tolos e os mentirosos e canalhas são aplaudidos como homens de experiência e de bons partidos e as mulheres entre tantos adjetivos um famoso é a Maria chuteira, que vive numa esperança de alcançar a felicidade no material, como se a vida pudesse ser domada ao bel prazer das futilidades, doces encantos nunca me tomaram sou tolo ainda por crer que mesmo só vivo o amor que sempre acreditei existir.

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